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Por que a empresa em que você trabalha deve investir no empoderamento feminino?

Não, não são só as funcionárias que podem ganhar (e muito!) com isso...

Por Priscila Doneda
Atualizado em 21 jan 2020, 17h59 - Publicado em 13 out 2015, 07h58

Na última semana, aconteceu, em São Paulo, o lançamento da Associação Movimento Mulher 360, responsável por unir empresas e estimular seu engajamento a respeito da igualdade de gêneros. A partir do encontro, foi levantado um importante debate: por que as empresas em que trabalhamos devem, de verdade, investir no empoderamento feminino?

Antes de qualquer coisa, vamos aos dados. Segundo a pesquisa Sem Atalhos (realizada pela Bain & Company em 2013), o número de mulheres com diploma superior se tornou maior que o dos homens em 2011 (sendo esta a primeira vez desde 1985). Além disso, a ambição das mulheres e a dos homens praticamente se equivalem. No brasil, 66% delas e 72% deles desejam se tornar líderes. E as informações da Pesquisa Emprego (feita pelo IBGE entre 2003 e 2011) confirmam: apenas 5% dos CEOs e dos membros de conselhos são mulheres. Outro ponto importante que deve ser colocado em pauta é que as brasileiras com 12 anos ou mais de estudo recebem 41% menos que os homens faturam pelos mesmos cargos e, em um panorama geral, ganham 26,7% menos que eles (mas isso já mudou na Califórnia, onde foi aprovada uma lei que garante a igualdade salarial para homens e mulheres!). Sem contar que elas ainda sofrem com preconceitos e estereótipos e são as principais responsáveis pelos trabalhos domésticos, cumprindo jornada dupla de trabalho em grande parte dos casos…

E é por conta de números tão desiguais que as empresas deveriam contar com o empoderamento feminino como uma iniciativa estratégica, a partir da qual a mulher passa a ter ainda mais confiança em sua carreira, enxergando o respeito que a companhia tem pelas diferenças e também pela vida pessoal de seus funcionários. 

Mas o que as empresas ganham com isso?

De maneira geral, quanto maior é o equilíbrio dentro da companhia, mais positivos serão os seus resultados. Isso acontece porque ter funcionários de sexos diferentes permite que a empresa conte com diversificados pontos de vista sobre qualquer assunto. Ou seja, quando as pluralidades são respeitadas, elas permitem mudanças e crescimento, pois agregam conteúdo às discussões. Além disso, a mulher é responsável por grande parte do consumo. Assim, ter uma opinião feminina durante o processo de produção permite que a empresa converse também com o seu público final, aquele que realmente vai consumir os seus produtos. Vale lembrar também que, seguindo este caminho, a empresa pode aproveitar todo e qualquer talento que esteja disponível no mercado de trabalho, independentemente do sexo do canditado à vaga disponível. E um dos itens mais importantes: a companhia se torna exemplo para as outras, que acabam se estimulando e disseminando a importância de empoderar as mulheres!

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