Alemanha legaliza o casamento LGBT

Angela Merkel votou contra, mas vários de de seus colegas da União Democrata-Cristã posicionaram-se a favor do casamento entre homossexuais.

Por Júlia Warken
Atualizado em 20 jan 2020, 11h13 - Publicado em 30 jun 2017, 12h29

BERLIN, GERMANY - JUNE 18: The Brandenburg Gate is seen with a rainbow flag projected onto it during a vigil for victims of a shooting at a gay nightclub in Orlando, Florida nearly a week earlier, in front of the United States embassy on June 18, 2016 in Berlin, Germany. Fifty people were killed and at least as many injured during a Latin music event at the Pulse club in the worst terror attack in the U.S. since 9/11. The American-born gunman had pledged allegiance to ISIS, though officials have yet to find conclusive evidence of his having any direct connection with foreign extremists. The incident has added fuel to the ongoing debate about gun control in the country. (Photo by Adam Berry/Getty Images) (Adam Berry/Getty Images)

Na manhã dessa sexta-feira (30), o Parlamento Federal da Alemanha aprovou a legalização do casamento entre pessoas do mesmo sexo. A medida foi possível graças ao posicionamento menos conservador que Angela Merkel, a primeira-ministra do país, vem adotando em sua campanha para as eleições – que acontecem daqui a três meses.

Merkel pertence à União Democrata-Cristã e votou contra o casamento LGBT no plenário. Mesmo assim, em uma ação inédita, declarou que os membros do partido estavam livres para votar segundo suas convicções pessoais, independentemente das diretrizes da União Democrata-Cristã.

Frente a isso, formou-se uma aliança também inédita entre três grupos políticos: os Verdes, a Esquerda e o bloco Democrata-Cristão. Ao final, 393 deputados votaram a favor e 224 foram contra.

A previsão é de que a lei comece a vigorar ainda esse ano, o que fará com que a Alemanha se torne o 24º país do mundo a permitir o casamento entre homossexuais.