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‘Minas do Hóquei’ é a nova série da Netflix que você precisa ver AGORA

Diretamente da Catalunha, a produção enfatiza a importância de ter outras mulheres juntas a você em uma sociedade patriarcal e machista.

Por Alice Arnoldi
Atualizado em 15 jan 2020, 09h08 - Publicado em 2 out 2019, 17h37

“Patinamos? Juntas! Jogamos? Juntas! Vencemos? Juntas!”. Esse é o grito de jogo que vai deixar você arrepiada da cabeça aos pés ao dar play em “Minas do Hóquei”, série da Netflix originalmente lançada pela TV3, da Catalunha, na Espanha. A produção estreou na plataforma de streaming no dia 20 de setembro.

De forma bem intimista, como se fosse possível ser uma das personagens, os 13 episódios trazem à tona as dificuldades que sete garotas enfrentam para manter o time de hóquei feminino, Minerva, no colégio em que estudam.

Lorena (Mireia Oriol), Flor (Asia Ortega Leiva), Emma (Dèlia Brufau Centelles), Berta (Natàlia Barrientos Bueno), Raquel (Júlia Gibert Comella), Laila (Yasmina Drissi Sales), Gina (Clàudia Riera) e Anna (Iria del Rio) são as principais personagens da trama e os oito primeiros episódios retratam a história de cada uma – sempre com a preocupação de mostrar como elas se interligam. 

Diferente de outras produções que colocam as batalhas femininas em segundo plano, e até mesmo de forma mascarada, “Minas do Hóquei” vem para apontar o dedo e dizer: feminista SIM. E isso é trabalhado de uma forma espetacular durante toda a trama.

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Com um diretor disposto a investir apenas no time masculino de Hóquei, as jovens entendem desde cedo que elas sempre serão desvalorizadas, independentemente do show que derem em quadra. Só que a paixão latente pelo esporte não deixa elas desistirem. O que resta? Lutar!

Estratégicas, elas mostram que o discurso forte é importante para o outro entender que haverá resistência, mas que atitudes também são essenciais – e a primeira delas é a de se unir com outras mulheres que passam pela mesma situação.

Em meio a uma guerra fria pela valorização do esporte, a série também traz outros assuntos que precisam estar no centro dos debates. E para torna-los ainda mais reais, cada personagem tem a vida fortemente marcada por, pelo menos, uma das dores referentes ao que é ser mulher em uma sociedade patriarcal e machista.

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Sem spoilers por aqui, podemos apenas adiantar que é preciso se preparar para sentir as feridas expostas: com a complexidade de decidir fazer um aborto sozinha, a dor de perder uma pessoa importante, a culpa de se sentir pressionada a transar e não conseguir dizer não, até a sexualidade fluida que contesta por que relações precisam ser obrigatoriamente monogâmicas.

A história também é um soco no estômago sobre como esquecemos que a vitória não é a parte mais importante de uma luta. Afinal, são as transformações que acontecem durante o processo que realmente nos ensinam a ser resilientes.

Confira o trailer (esse vídeo foi dublado em inglês, mas na Netflix a série está disponível em catalão):

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