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5 razões que mostram que não fazer dieta é tão difícil quanto fazer

Parar, respirar fundo e ouvir o próprio corpo é quase como um método primitivo de se manter saudável

Por Daniela Bertocchi
Atualizado em 11 abr 2024, 21h00 - Publicado em 27 fev 2015, 14h58

Você passou décadas fazendo dietas. Definiu seu valor como mulher pelo número da balança (quanto menor o número, maior seu valor). Acreditou que ser magra era o mesmo que ser amada. Experimentou muitas dietas. Tomou remédios. Abandonou os remédios. Trocou de médico. Fez mais dietas. As décadas passaram e você continua com o mesmo problema: emagrecer.

E então compreende que o melhor é fazer uma reeducação alimentar. Entende que não há outra saída sustentável a longo prazo. Parabéns para você. E para mim. Mas esse é apenas o começo da história (mesmo que, como eu, você esteja quase nos 40).

Optar pela reeducação alimentar (ou seja, abandonar de verdade a ideia de qualquer tipo de restrição alimentar) exige uma boa dose de coragem. Será preciso lutar diariamente contra o medo (para não falar terror) de comer livremente e voltar a engordar.

Garanto: nos dias de hoje, com toda tecnologia e apps para emagrecer na palma da nossa mão, na verdade não fazer dieta alguma tornou-se mais difícil que fazer alguma dieta.

Isso porque parar, respirar fundo e ouvir o próprio corpo (assim mesmo, sem nenhum aplicativo no celular para te ajudar com isso) é quase como um método primitivo de se manter saudável.

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Vamos lá, vou partilhar com vocês as dificuldades da não-dieta:

1 – Você precisará ter a coragem de confiar nos seus instintos, aprender a entender os sinais do seu corpo, e comer apenas quando tiver fome. Terá que confiar em você e responder com sinceridade: Fome ou sede? Fome de estômago ou ansiedade?

2 – Você terá que fazer um esforço mental para não sentir um pingo de culpa caso acabe comendo quatro pedaços de pizza, dois copos de refrigerante e uma barrona de chocolate. Repito: nem um pingo do culpa (aquela que você tão bem conhece) após a última bocada.

3 – Toda vez que sentir que extrapolou, você precisará encarar a pergunta: “o que me levou a fazer isso?”. Terá inevitavelmente que sentar, fechar os olhos e conversar consigo mesma para encontrar essa resposta. Precisará assumir responsabilidade pelas suas decisões e parar de colocar a culpa nos outros.

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4 – Você precisará aceitar (de coração) que aquele número da balança não te representa. Não define quem você é. É o retrato de um momento. E só. Mesmo com o número martelando na sua cabeça, terá que contemporizar. Sublimar. Focar no que é importante: você, seu corpo, sua saúde — independentemente daquele equipamento ali estar gritando um número em Kg.

5 – E, por fim, terá que determinar em voz alta: “eu sou absolutamente linda”. Precisará de coragem para usar roupas 46 ou 50 (ou maiores que isso) e se sentir linda mesmo assim, sabendo que usar uma numeração menor é apenas uma questão de tempo. (E, aliás, que numeração é essa? Não há padronização nenhuma em nosso país, pense bem!). Ou seja, você precisará ter a coragem de se libertar da opinião dos outros e ficar com a sua. De verdade. E dizer: “Se você não me acha uma mulher linda porque não estou no peso ideal, então você tem um sério problema; não eu”.

Matéria publicada em Brasil Post.

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