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12 mudanças que 2015 pode trazer para o mundo

Aumento do uso de bicicletas, economia de água e novo feminismo fazem parte da lista

Por Gabriela Ruic (colaboradora)
Atualizado em 14 jan 2020, 20h49 - Publicado em 11 fev 2015, 15h00

A esta altura, sua caixa de correio deve estar cheia de previsões para 2015, não é mesmo? Desvendar o futuro é sempre uma tentação, bem como um desafio. Ainda mais em um mundo ultraconectado como o de hoje, no qual as tecnologias dão saltos incríveis e a “novidade” de cinco dias atrás já virou coisa do passado.

Felizmente, é possível detectar tendências que já estão em curso e reservam imenso potencial de mudar as nossas vidas. Conheça algumas das transformações mais bacanas, segundo mapeamento feito pela JWTIntelligence (braço de inteligência da agência de publicidade J. Walter Thompson).

Megalópoles

Segundo previsões de analistas ouvidos pela pesquisa, a população rural da China, uma das maiores do planeta, começará um rápido movimento de abandono do campo em direção aos centros urbanos do país. Com isso, estima-se que, até 2030, as cidades chinesas absorvam cerca de 300 milhões de pessoas.

Xangai e Pequim, considera a análise, vão definitivamente estar na lista das cinco maiores megacidades (aquelas que contam com mais de 10 milhões de habitantes) do planeta. Atualmente, fazem parte desta relação, respectivamente, Tóquio (Japão), Déli (Índia), São Paulo (Brasil) e Mumbai (Índia).

Mas e o que há de interessante nisto? Bem, ainda de acordo com a pesquisa, estas regiões da China devem também se tornar importantes polos do mercado do luxo. 

Reestruturando em prol da população mais velha

Se até o momento o mundo empresarial se concentrou na formação e nas necessidades dos jovens, a partir de 2015 um novo movimento de reconhecimento das qualidades de profissionais mais velhos começará a ganhar força.

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Muitas empresas já estão implementando projetos e mudanças em seus escritórios para atender melhor este público. Nos EUA, a rede de farmácias CVS montou um programa de transferência temporária para seus funcionários idosos. Quando o inverno chega, eles podem se mudar para locais mais quentes, se assim desejarem.

‘Womenomics’ (as mulheres como força dominante na economia)

As mulheres estão se tornando importantes, e dominantes, figuras na força econômica em diferentes setores, mas especialmente no mercado do luxo.

Segundo expectativas de analistas, em 2028, o público feminino será o responsável por 75% dos gastos pessoais em todo o mundo. Até lá, estima a pesquisa, as mulheres devem estar ganhando mais do que os homens. Pelo menos nos Estados Unidos.

Algumas marcas já estão se preparando para agregar esta nova força no mercado de consumo. Grifes como Gucci, Hermès e Tory Burch colocaram em prática diferentes projetos de empoderamento e debate sobre o poder das mulheres. 

Novo feminismo

Para a pesquisa, o novo discurso feminista passará a ocupar o centro das atenções nas rodas de discussões. “O feminismo de hoje é menos politizado e mais focado nas comunidades, no empoderamento e na confiança que no antagonismo”, consideraram os analistas. “Também conta com adeptos em diferentes gerações e está cada vez mais poderoso por conta das redes sociais.” 

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Mipsters

A pesquisa também percebe uma mudança no conceito de feminilidade entre as mulheres muçulmanas. Apelidadas de “Mipsters”, este público é conectado, empreendedor, conta com um apuradíssimo senso de moda e está cada vez mais presente no mundo da cultura pop, “de campanhas da Adidas, por exemplo, até vídeos da Madonna”.

Entre as iniciativas que já estão de olho no poder deste novo movimento está uma realizada pelo jornal The New York Times que convidou jovens muçulmanas a mostrarem os seus looks em fotos no Instagram.

Outro ponto interessante, revela a pesquisa, é o surgimento de novos mercados de consumo em países do Oriente Médio e Sudeste Asiático, regiões conhecidas por abrigarem grande parte da população de fiéis desta religião. 

Viajar e desconectar

Outra tendência que a consultoria enxerga ganhando força a partir de 2015 são as pessoas que optam por viajar desconectados de seus dispositivos pessoais. Nos Estados Unidos, por exemplo, existem hotéis afastados de centros urbanos que encorajam os hóspedes a entregarem as chaves de carros e os gadgets para que aproveitem o máximo das belezas naturais locais. Já na França, alguns famosos restaurantes exercem uma política de não oferecer acesso à internet e sequer contam com perfis nas redes sociais. 

A ‘nova’ Los Angeles

A efervescente cena da cidade da Califórnia (EUA) é outra tendência que a consultoria considera importante para ficar de olho. De acordo com a pesquisa, Los Angeles aos poucos deixará de ser um mero centro de entretenimento e passará a ser relevante também no mundo da moda, tecnologia e inovação. 

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O renascimento de Dubai

Uma das maiores cidades dos Emirados Árabes Unidos, Dubai já é conhecida como um importante centro do mercado do luxo. Contudo, um novo distrito da região promete se tornar relevante também no mundo do design, especialmente por apostar em trabalhos de artistas e designers locais. 

Poupando água

Reduzir o desperdício de água é uma das principais tendências em sustentabilidade para os próximos anos. Recentemente, Chip Bergh, CEO da Levi´s, chocou os maníacos por higiene ao dizer que o seu par de jeans favorito, que ele usa há mais de um ano, “ainda não tinha visto uma máquina de lavar”. Ele não está sozinho nessa onda. A marca de beleza americana Bumble & Bumble lançou um shampoo que não faz espuma, o que reduz o tempo debaixo do chuveiro para retirar o produto. E, em meio à pior seca da Califórnia, uma empresa do ramo têxtil e de confecção, a CO2 Nexus, resolveu desenvolver uma máquina de lavar roupa que usa dióxido de carbono ao invés de água.

Reciclar é ‘cool’

Cada vez mais, as marcas buscam estratégias inovadoras de reciclagem como plataforma de autopromoção. A alemã G-Star, especializada em jeans, lançou uma coleção que utiliza plásticos coletados dos oceanos. Já a empresa californiana de roupas para esportes de aventura Patagonia criou a linha Truth do Materials, que aproveita sobra de tecidos e fios da produção para criar novas peças fantásticas. No velho continente, a marca Freitag, que tem sede na Suíça, lançou uma linha de peças chics feitas com tecidos biodegradáveis.

Revolução das bikes

Pedalar deixou de ser sinônimo de lazer, apenas. As bicicletas estão caindo nas graças das novas gerações, que se preocupam com o meio ambiente e buscam praticidade nos deslocamentos diários. Atentas aos benefícios do ciclismo, muitas cidades do mundo estimulam o uso da magrela, com novas ciclovias e sistemas públicos de compartilhamento. Na Europa, a venda de bicicletas já supera a de carros. Em Londres, aumentou em 155% o número de pessoas que vão de bicicleta para o trabalho no centro da cidade em apenas 10 anos. Dos Estados Unidos à China, as vendas de bicicletas e acessórios estão crescendo, e os espaços de lojas e empresas estão sendo projetados para atender essa tendência e estimulá-la ainda mais. Até fabricantes de carros estão entrando na jogada – a Lexus, por exemplo, lançou uma bike de luxo na faixa dos 10 mil dólares.

Abaixo o desperdício de alimentos

Os consumidores estão mais conscientes do que nunca sobre o impacto da produção de alimentos no meio ambiente. Para atrair essa clientela, restaurantes descolados investem em inovações e promoções diferentes. Comensais que levam embalagens compostáveis para o restaurente Rub & Stub, em Copenhaguen, por exemplo, ganham desconto de um dólar finlandês na conta. Já o restaurante Brothl, em Melbourne, na Austrália, oferece um caldo nutritivo feito a partir de ossos descartados pelos melhores restaurantes da cidade. Até pouco tempo, levar a sobra de um jantar para casa era motivo de narizes retorcidos na França, mas o governo lançou um movimento para mudar essa postura, estimulando o uso de sacolas “gourmert de design elegante” para os comensais levarem a sobra para casa.

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Matéria publicada em EXAME.com

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