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4 perguntas sobre o seu corpo que ninguém deveria fazer

Há certas perguntas e comentários que mesmo inofensivos, quase sempre soam ofensivos

Por Brie Dyas (colaboradora)
Atualizado em 14 jan 2020, 20h07 - Publicado em 20 fev 2015, 13h04

No Ano Novo, muitos de nós perseguimos com resoluta determinação tudo o que é saudável e nos faz bem. Mas já que é apenas uma nova – ou pelo menos não contínua – busca para muitos de nós, pode ser difícil saber como integrar essas dietas em nossas vidas tão bem comportadas. Entre no Mind Your Manners (“Preste Atenção em Como Você se Comporta”, em tradução livre), a mais nova série, lançada em janeiro, com artigos sobre saúde e etiqueta.

Há certas perguntas e comentários que mesmo inofensivos, quase sempre soam ofensivos. Um exemplo milenar: perguntar a uma mulher se ela está grávida. Em primeiro lugar isso não é da sua conta e em segundo você pode lhe dar um complexo em vez de um elogio.

O colunista de etiqueta, do The Washington Post e USA Today, Steven Petrow propõe colocarmos esta questão, veementemente, na categoria do ”não deve ser dito senão será punido”. “Se ela nunca mencionou que está grávida, como você poderia saber ao certo?”, ele diz. “Você não pode e é por isso que é sempre prudente esperar até que ela conte para você. Eu não consigo me lembrar quantas vezes pessoas bem-intencionadas me pediram conselho depois de terem perguntado a uma amiga se ela estava grávida e receberem um: ‘Não, eu não estou!'” 
O que mais não é da conta de ninguém, hein? Nós juntamos algumas perguntas que são a ponta do iceberg da grosseria.

“Posso tocar sua barriga?”

Há um grupo distinto de pessoas que vive entre nós que pensa que é perfeitamente normal chegar e tocar a barriga de uma mulher grávida, por exemplo. Se você está olhando para a sua tela agora e pensando “O que quer dizer com é estranho?”, então faça com que esta seja a sua resposta final: pare com isso.

“Eu já ouvi isso muitas vezes de meus amigos e leitores. Onde está o limite dessas pessoas? Como é que perfeitos estranhos acham que não tem problema tocar sua barriga? “diz Petrow. “Deixe-me dizer claramente: não está bem. Mesmo que você não faça por mal. Se você estiver grávida e ver alguém prestes a se aproximar, o meu conselho é em primeiro lugar diga com firmeza: ‘Por favor, não.” Se isso não o impedir, cruze seus braços sobre sua barriga e dê um passo atrás. A linguagem corporal por vezes é mais poderosa do que palavras.”

“O seus gêmeos são ‘naturais’?”

Os pais, no geral, atraem os sem noção. E qualquer um que não concorde com a ideia do que é considerado uma pessoa grosseira e uma “família tradicional” vai ser submetido a interrogatórios sem graça e ocasionalmente ofensivos.

Petrow cita alguns exemplos. “Acho que todo futuro pai gay já ouviu esse tipo de pergunta: Quem é a mãe de ‘verdade’? Como você fez? Com o óvulo de quem? Quanto você pagou pela “barriga de aluguel”? A melhor resposta para todas estas perguntas, sejam eles gays ou não, é muito simples: “Quando eu estiver preparado para responder, você será o primeiro a saber.” Não recrimine o pessoal por causa da curiosidade desenfreada – mas definitivamente dê um chega pra lá neles”.

“Eu não pude deixar de notar uma coisa – você ganhou peso?”

Você deve ter notado um tema aqui: as perguntas mais rudes geralmente envolvem algum comentário sobre o nosso corpo. O “ganhar peso” é outro tema que não deveria ser abordado, nunca.

“A menos que seja um cônjuge, filho ou outro parente próximo, eu pararia você na hora e diria: ‘Não ouse.’ Não é da sua conta – além do mais, você acha que essa pessoa já não sabe que ganhou peso?” diz Petrow.

Se você, de alguma forma, ainda está em cima do muro, Petrow pede para repensar o seu diálogo. “Eu imagino uma conversa assim: ‘Eu estou preocupado com você – você ficou gordo’ O amigo responde: “Mas quem pediu a sua opinião? Acredite, eles não precisam de você para falar sobre o tema.”

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Você ainda está absolutamente convencido de que realmente (realmente!) precisa falar sobre o corpo de alguém querido? “Para os mais próximos, é assim que você deveria tocar no tema: com muito, muito, mas muito cuidado mesmo. Comece assim: “Como você está se sentindo?” Dê uma abertura, mas não faça uma pergunta indiscreta”, diz Petrow. “Talvez eles peçam a sua ajuda – em forma de conselho ou alguma recomendação. Esteja pronto para ajudar desta forma. Mas, o mais provável é que não. Bom, pelo menos você tentou. Talvez da próxima vez.”

“Você está com uma aparência MUITO melhor agora! Quantos quilos você perdeu?”

Se um amigo ou membro da família perdeu peso ou mudou de alguma forma, um elogio pode parecer algo negativo, pois geralmente significa que antes eles não tinham uma boa aparência. Petrow aconselha que você mantenha o seu comentário o mais otimista e positivo possível, mas ainda assim um pouco mais orientado para a cautela.

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“Eu sempre gosto de dizer: “Você mudou de cabeleireiro? Você está linda.” Isso é inofensivo o suficiente, e faz com que as pessoas aceitem o elogio e ao mesmo tempo isso dá entrada para que a pessoa comente que perdeu peso, fez cirurgia plástica, ou decidiu dar um novo rumo na vida.”

Quando se trata do corpo de outra pessoa, no entanto, lembre-se disto aqui:

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Matéria publicada em Brasil Post. 

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