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A força das mulheres que estão ganhando cada vez mais espaço no UFC

Faz apenas cinco anos que as mulheres participam do UFC. Com muita garra, elas hoje são respeitadas na competição mais importante do MMA.

Por Júlia Warken
Atualizado em 16 jan 2020, 06h30 - Publicado em 21 out 2018, 21h31

Até bem pouco tempo atrás, o UFC (Ultimate Fighting Championship) era um territória 100% masculino. O campeonato mais importante do MMA foi criado em 1993 e somente em 2013 a primeira luta feminina veio a acontecer. Dois anos antes, Dana White, que é presidente do UFC, chegou a declarar que jamais colocaria mulheres na competição. 

O fato é que as lutadoras conquistaram espaço e a importância delas é cada vez maior no circuíto. As minas entraram no octógono para ficar, como mostra a série documental “Mulheres na Luta”, lançada pelo UFC em parceria com o canal Combate. 

Nove atletas brasileiras contam suas histórias no programa, que vai ao ar no Combate e no GNT. O MdeMulher conversou com duas delas: Ketlen Vieira e Jessica Andrade.

Ketlen compete no peso galo e atualmente é a 2ª melhor lutadora do ranking em sua categoria. Jéssica ocupa o mesmo posto, só que no peso palha. Ambas estão em busca do primeiro cinturão e garantem: as mulheres estão sendo cada vez mais valorizadas no UFC, mas ainda não estão em pé de igualdade com os homens.

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Jessica Andrade foi a primeira mulher brasileira a competir no UFC (Jeff Bottari/Zuffa LLC/Getty Images/UFC/Divulgação)

Jessica foi a primeira brasileira a entrar no octógono do UFC, em 2013. No mesmo ano, também participou da primeira luta do UFC envolvendo dois atletas homossexuais. “É muito legal saber que você fez história, que você faz parte de uma grande conquista das mulheres no MMA e, lá na frente, saber que você ficou marcada por isso. Não tem preço”, diz ela.

Quanto ao machismo no circuito das lutas, Jessica comemora o momento em que vive. “Eu acho que mudou muito o cenário no MMA [para as mulheres]. Acho que a gente está conseguindo, não só na profissão do MMA, mas também em todas as outras profissões, mostrar a nossa força, a nossa garra, que a gente pode ser o que a gente quiser, que a gente pode ter profissões arriscadas. Os homens estão respeitando mais isso”.

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Segundo Jéssica, o cenário “mudou drasticamente” desde a época em que ela estreou como profissional, em 2011, até hoje. Ketlen, que se dedica ao MMA há quase cinco anos, divide da mesma opinião. Com 10 lutas oficiais e nenhuma derrota no currículo, a brasileira recebeu o apelido de “Fenômeno”.

“O reconhecimento vem crescendo, graças a muita luta de várias mulheres. Estou muito feliz com o que a gente conquistou. Já temos quatro categorias no UFC e, futuramente, acho que teremos ainda mais categorias”, diz ela.

Desde quese dedica ao MMA, Ketlen nunca perdeu uma luta oficial (Jeff Bottari/Zuffa LLC/Getty Images/UFC/Divulgação)
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