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Pequenas atitudes diárias para economizar muito no fim do mês

Não pense que cada moedinha não fará diferença, viu?

Por Priscila Doneda
Atualizado em 17 jan 2020, 16h08 - Publicado em 14 set 2017, 20h18

Para muitas pessoas, economizar dinheiro é um grande desafio e requer bastante esforço. Porém, com foco e pequenas atitudes diárias, saiba que é possível acumular uma boa quantia no fim do mês.

O primeiro passo para economizar é conhecer bem os seus gastos. “Recomendo tentar encaixá-los no método 50/30/20. Até 50% do salário mensal líquido deve ser desembolsado com os itens essenciais (moradia, alimentação, transporte), 30% com supérfluos (compras, presentes, lazer) e 20% deve ser guardado. Ao fazer esse exercício, já começamos a enxergar no que estamos gastando demais”, aponta Carolina Ruhman Sandler, do site Finanças Femininas.

Outro jeito de avaliar os gastos que podem ser cortados é saindo do automático. “É preciso prestar atenção em tudo o que você compra ao longo do dia. A melhor forma de fazer isso é anotando todas as despesas. Se você perceber que desembolsa mais na hora do almoço, pois sempre acaba comprando alguma coisa em um centro comercial ou shopping, por exemplo, uma boa estratégia seria comer em outro local. Se você gasta muito em happy hour, a dica é definir previamente quantas vezes poderá ir e em quais dias. Escolha quais são as saídas mais interessantes e não desfalque o orçamento”, ensina Patricia Lages, do canal Bolsa Blindada.

E se você quiser calcular o quanto vai economizar a partir de pequenos cortes, Carolina ensina como. “A economia pode ser feita de duas formas: diminuindo a frequência do gasto ou o seu valorQuando falamos em frequência, é como deixar de pedir refrigerante todos os dias e manter esse hábito apenas uma vez por semana. Se a lata custa quatro reais e a pessoa reduz a frequência de consumo semanal de cinco vezes para apenas uma, ela tem uma economia de 16 reais por semana, o que dá 64 reais por mês. A outra opção é pensar no valor: é como trocar a manicure por uma que cobra mais barato e passar a economizar 15 reais por semana, por exemplo. Você pode manter o hábito de fazer a unha, mas por um preço menor, conseguindo poupar mais 60 reais por mês”, orienta.

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Dessa forma, quem pretende economizar pode começar a observar no dia a dia oportunidades para isso. “Muitas vezes, temos pequenos hábitos que parecem ter um impacto limitado no nosso orçamento, mas, quando fazemos as contas, vemos como cortes simples podem fazer uma diferença poderosa no fim do mês”, completa Carolina. “O segredo é sempre projetar aquele valor durante um período. Por exemplo, um pequeno gasto de três reais por dia significa 90 reais por mês ou incríveis 1080 reais por ano. Achar que não vale economizar dez reais por dia é um erro, pois, considerando apenas os dias úteis, a economia poderia ultrapassar 2600 em um ano”, calcula Patricia.

Como economizar no dia a dia 

Segundo Patricia, pequenos sacrifícios podem gerar grandes conquistas, mas o ideal é que cada pessoa avalie e decida do que está disposta a abrir mão. Porém, é essencial que os desperdícios sejam cortados imediatamente. “Uma forma de fazer isso é observar mais a nossa lata de lixo do que as prateleiras das lojas. Se eu estou jogando muita comida fora, devo anotar (não apenas pensar) que, na próxima ida ao mercado, devo diminuir todas as quantidades do que está indo para o lixo. Segundo o Fundo de População da ONU (UNFPA), as pessoas descartam 30% dos alimentos que são produzidos no mundo todo. Isso significa que quem gasta 600 reais por mês em comida joga fora o equivalente a 180 reais. Em um ano, serão desperdiçados mais de dois mil reais”, alerta.

“O conceito vale também para as roupas que acabamos não usando, brinquedos para os quais as crianças nem ligam, assinaturas de TV a cabo para quem não tem tempo de assistir, taxas de conta corrente que poderiam ser gratuitas, anuidades de diversos cartões quando a pessoa poderia ter apenas um, eletrodomésticos que são usados uma vez e depois são encostados e por aí vai. Tudo o que leva nosso dinheiro embora e não traz nenhum benefício deve ser considerado desperdício e, portanto, banido da nossa vida!”, opina.

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Carolina acredita que diminuir a despesa de supérfluos é muito mais dolorido. “O melhor é começar olhando os gastos essenciais, que muita gente acha que são impossíveis de cortar, mas não são. Pense em trocar de supermercado, deixar a academia e começar a fazer ginástica na rua, trocar o plano do celular ou abandonar a TV a cabo para usar apenas serviços de streaming. Essas diminuições de custos são muito menos sofridas do que passar a sair para jantar em restaurantes mais baratos ou fazer a mão em casa, por exemplo”, sugere.

Além disso, a especialista dá dicas valiosas para quem quer poupar o seu precioso dinheirinho:

  • Pesquise e compare: hoje em dia, ficou muito fácil fazer pesquisas e comparar preços na internet;
  • Temos apego às marcas que sempre usamos, mas você pode ficar de olho em outras que ofereçam produtos tão bons quanto a marca de costume – e por um preço mais em conta;
  • Compre à vista e com desconto, evite parcelar. Quase sempre custa mais caro e a pessoa se coloca em uma situação de risco desnecessária. Quando as parcelas se acumulam, é muito fácil perder o controle e atrasar os pagamentos. Quem não paga a fatura inteira do cartão de crédito se coloca em uma posição extremamente vulnerável e paga juros altíssimos;
  • Evite pedir comida em casa, cozinhar é muito mais barato e saudável. Para quem não tem tempo, uma ideia é cozinhar mais no fim de semana e congelar os pratos para o dia a dia.

Veja também o nosso bate-papo com Ana Lúcia Emmerich e Cida Silveira, autoras do livro “Suba no Salto e Conquiste sua Independência Financeira”:

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