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Sou vítima de bullying e assédio moral no trabalho. Quero pedir demissão!

Por Cynthia de Almeida
Atualizado em 28 out 2016, 21h01 - Publicado em 23 fev 2016, 10h03

Trabalho em uma empresa altamente competitiva, onde, além de enfrentar um ambiente de alta pressão, sou vítima de assédio moral do meu chefe e de bullying por parte de colegas sexistas. Já decidi pedir demissão: tudo o que eu quero é me livrar deste lugar e dessas pessoas…

Infelizmente, empregos tóxicos são mais comuns do que gostaríamos. Dão espaço a chefes assediadores, colegas desleais e praticantes de bullying, RHs despreparados para garantir um ambiente seguro, ético e estimulante para os funcionários.

Se este é o caso da empresa em que você trabalha, a melhor notícia é que você já descobriu a solução perfeita para o problema: a porta da saída. Mas, cuidado, é nesse momento que, fragilizados pelo mal-estar ou a raiva acumulados, não conseguimos raciocinar direito para tornar o processo de demissão mais justo. Se você já tomou a decisão, anote estes 7 passos recomendáveis antes de assinar seu desligamento:

  1. Consulte um advogado. Exponha seu caso e veja se há base para ações legais. Certifique-se de que você tem  argumentos ou provas necessários que amparem um processo judicial a respeito de assédio, por exemplo.  Lembre-se, porém, de que recorrer à justiça é desgastante e pode consumir muito tempo e energia antes de levar ou não a um resultado a seu favor.
  2. Converse com o RH. Mesmo que você não acredite que o departamento de Recursos Humanos da sua empresa vá ajudá-la e não esteja buscando uma forma de preservar seu emprego, é importante registrar a razão da sua insatisfação e registrar as denúncias devidas.
  3. Tome notas: é importante registrar datas, nomes e atitudes abusivas das quais você se considera vitima.
  4. Não aja de forma anti-ética. Mesmo que você considere que seus empregadores não estão sendo éticos com você, não ceda à tentação de se vingar fazendo o mesmo, isso pode comprometer a sua imagem profissional.
  5. Seja franca e transparente em sua carta de demissão. Aponte claramente as razões que a levaram ao pedido de desligamento.
  6. Cumpra suas tarefas da melhor forma até o último dia de trabalho. Não jogue a toalha ou ligue o dane-se nem um minuto antes.
  7. Tomada a decisão, respire fundo, levante a cabeça e prepare-se para seguir em frente: não fique remoendo mágoas ou tendo crises de auto-piedade. Por pior que tenha sido sua experiência, pense no que você aprendeu com ela e como agora está mais forte e preparada para fazer melhores escolhas no futuro.

Cynthia de Almeida é colunista de carreira de CLAUDIA e, aqui no site, escreve toda terça-feira. Mande sua dúvida para ela!

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