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Mais dança, menos discriminação

Conheça o American Tribal Style®, estilo de dança que levanta a bandeira da inclusão.

Por Júlia Warken
Atualizado em 12 abr 2024, 08h55 - Publicado em 12 fev 2016, 12h21

 

Não tem como negar, a arte da dança é tida como território de gente magra. Isso poderia ter feito Tatiane Correia desistir de dançar, depois de ter sentido na pele a discriminação. “Eu e essa amiga queríamos nos aprofundar com os passos de dança tribal, conhecer mais, trabalhar outras possibilidades de dança. Até que a professora [de dança da academia que elas frequentavam] simplesmente falou que ‘gorda não dança tribal’”.

Lógico que as duas abandonaram as aulas da tal professora, mas não deixaram de lado a vontade de dançar. Foi aí que elas conheceram a ATS® – American Tribal Style®, estilo de dança que levanta a bandeira da inclusão. Não importa o seu tipo de corpo, se você tem um corpo, você pode dançar!

Arquivo pessoal
Arquivo pessoal ()

Tatiane explica que o ATS® engloba influências de dança clássica indiana, danças do leste europeu, danças do norte da África e um pouco de flamenco. “É uma improvisação coordenada. Funciona como se fosse um jogo de siga o mestre, com um repertório de movimentos onde cada um deles ou sua combinação possui uma sinalização prévia, que deve ser passada com clareza pela líder da formação, seja com movimento de cabeça, de corpo ou de mãos. A liderança é revezada, e as formações consistem de duplas, trios ou quartetos – não existe ATS® solo.”

Esse estilo foi desenvolvido nos anos 1980 por Carolena Nericcio-Bohlman, em São Francisco, na Califórnia. Desde o início a ideia era de que o ATS® fosse uma alternativa a mulheres fora dos padrões e a americana também criou um grupo chamado FatChance Belly Dance®. Tatiane conta que teve aulas com a própria Carolena, num curso ministrado em São Paulo no ano passado.

Arquivo Pessoal
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Hoje Tatiane faz parte do grupo Thelema Troupe, em que dança com mais três amigas. Para ela, o mais legal de tudo isso é o sentimento de empoderamento e pertencimento. “O que fez com que eu me identificasse com o ATS® é caráter inclusivo e feminista da dança, em fazer com que você se sinta inclusa e aceita por ser você mesma. Pode-se dançar ATS® com qualquer idade, peso, altura, cor de pele. O negócio é se divertir.”

Às mulheres que também querem fazer parte de movimento dançante, ela diz que há ótimas professoras de ATS® pelo Brasil. Para saber quais são as certificadas pela professora Carolena, basta entrar no site da Sister Studios®.  “Não deixe que as pessoas te coloquem para baixo por conta do seu peso, da sua altura ou do que for. Você tem um corpo e pode dançar, pode se divertir, pode fazer o que quiser.” Falou e disse, Tatiane!

 

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