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Mais mulheres do que homens sobreviveriam a um apocalipse

Um estudo que analisou cenários de miséria nos últimos anos comprova: mulheres são, sim, mais resistentes.

Por Ketlyn Araujo
Atualizado em 17 jan 2020, 10h20 - Publicado em 11 jan 2018, 09h47

Um estudo realizado por cientistas da Universidade do Sul da Dinamarca (University of Southern Denmark) provou que, em meio a um cenário apocalíptico, mulheres teriam mais chances de sobrevivência em comparação aos homens. A pesquisa foi feita com base em análises de momentos históricos pelo mundo, onde a fome e a miséria eram predominantes, nos últimos 300 anos.

Entre os eventos, a fome na Suécia (de 1772 a 1773), a expectativa de vida das pessoas escravizadas em Trinidad e Tobago, em 1813, a Grande Fome da Irlanda, em 1845, doenças e epidemia na Islândia, como a de Sarampo (de 1842 a 1882) e a Grande Fome na Ucrânia, em 1933. Em todos esses cenários, mulheres viveram mais do que homens – independentemente da faixa etária.

“Em quase todas as populações do mundo mulheres vivem mais do que homens hoje em dia. Alguns dados da pesquisa focaram em fatores biológicos para apontar as vantagens femininas, outros analisaram o estresse com base em fatores sociais. Estudamos a sobrevivência de homens e mulheres em diferentes populações escravizadas e expostas a epidemias de fome. Descobrimos que, mesmo quando a mortalidade é bem alta, mulheres têm uma média de vida maior que a dos homens. A maior vantagem feminina tem a ver com as diferenças de mortalidade infantil: meninas recém-nascidas têm mais chances de sobreviver a condições severas do que os meninos”, diz trecho da pesquisa.

Para chegar aos resultados, os pesquisadores reuniram dados de nascimento e morte dos períodos analisados. O fato de mulheres serem mais resistentes a tragédias, por sua vez, não é uma grande surpresa – mesmo em condições de vida consideradas “normais”, mulheres já têm uma expectativa maior (no Brasil, em média, as mulheres vivem cerca de 81,1 anos, enquanto os homens, 74,9 anos).

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Já foi provado, inclusive, que a população feminina costuma ter hábitos de vida mais saudáveis do que a masculina, além de serem mais cuidadosas com a própria vida do que eles – o que também faz diferença (homens se envolvem mais em acidentes, fumam, bebem e usam mais drogas do que elas).

Aqui, você acessa o estudo na íntegra (em inglês).

 

 

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