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Modelo Fluvia Lacerda lança linha de biquínis plus size: “Não tem nada de errado no meu tamanho”

A modelo, considerada a Gisele Bündchen do universo plus size, desembarcou no Brasil com muitas novidades profissionais. Durante o shooting para a nova campanha da marca Lunender, ela bateu um papo com a ESTILO e falou sobre o mercado, preconceito e auto aceitação.

Por Carol Marcassa (colaboradora)
Atualizado em 21 jan 2020, 19h20 - Publicado em 31 ago 2015, 16h24

Sucesso absoluto no mercado plus size nos Estados Unidos, a modelo Fluvia Lacerda está com a agenda cada vez mais cheia aqui no Brasil. Após ser fotografada como garota propaganda da marca Lunender, com coleção assinada por Dudu Bertholini, ela se prepara para o lançamento de sua própria coleção de beachwear em parceria com a Melinde Brasil. 

Apesar do crescente desenvolvimento do país no mercado de tamanhos grandes, ela aponta uma carência do mercado neste ramo, principalmente pela falta de diversidade das peças, que costumam aparecer em shapes simples, sem estampas e em sua maioria em preto e branco, o que, para ela, não combina com a cara do verão. “Meu negócio é cor, adoro tudo que é colorido. O mercado tem que sair desse preto e branco. Essa coisa de ficar de ‘mãos atadas’ não combina com o verão.  Em todas as minhas peças, o corte e o desenho prezam o conforto.”


Rótulos, sim!
Esbanjando auto-confiança, ela deixa claro que nunca sofreu com as nomenclaturas dadas e se orgulha de representar esse mercado crescente que a indústria de tamanhos grandes representa. Em meio ao grande movimento de auto aceitação propagado pela internet, Fluvia defende a inclusão da diversidade, e acredita que os termos usados no mundo da moda para classificar as peças para mulheres grandes, altas ou baixas não deveriam ser considerados rótulos pejorativos, mas apenas uma divisória para facilitar que as pessoas se encontrem ou nas lojas ou nos departamentos. 

Curvy!
“Quando falamos do termo “curvy”, começamos a falar de comércio. Sou totalmente a favor da inclusão, e por isso eu acho que esse movimento curvy é legal e que todo mundo tem que ser representado. Vivemos a indústria da insatisfação: se é liso, quer enrolado, se é enrolado quer ser liso, se é alta, é muito alta… Mas acho que é só um termo para descrever uma indústria. No entanto, quem sustenta essa indústria de tamanho grande é a mulher plus size, e é até um certo desrespeito conosco, porque vai de acordo com o que está sendo perpetuado e a gente constantemente tenta quebrar, que é fazer você se sentir mal porque você é plus size, então vamos amenizar o termo, e suavizar a coisa, ‘vamos te chamar de curvy para você não se sentir mal’.

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Não tem nada de errado com o meu tamanho!

Eu não encontro esse problema, e se você encontra, isso é problema seu. Meu manequim é plus size, é o mercado que eu represento, é a mulher que eu represento. As palavras são usadas apenas para determinar um manequim, e o real problema surge no lado psicológico das pessoas que sofrem a pressão da sociedade para permanecerem sempre magras e em uma busca constante pelo padrão de beleza apresentado nas passarelas”. A modelo ainda critica as pessoas que ‘vendem’ uma ideia de saúde, impondo que o único meio de ser saudável é através de um lifestyle que envolve o suco verde e corridas na praia.

Gorda saudável
“Existe um grupo muito grande que se sente incomodado que uma mulher gorda se sinta bem consigo mesma, que ela goste de se vestir bem e que viva em paz consigo mesma, então é muito mais fácil se esconder por trás da máscara da saúde: ‘emagrece, é melhor para você e para a sua saúde.’  

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Sempre fui gordinha e nunca tive nenhum problema de saúde

Você não pode determinar o estado de saúde de uma pessoa baseada no manequim dela. E eu acho que são conflitos de interesse: são essas pessoas que se sentem mal com elas mesmas, que tem paranoia de engordar, gosta de praticar esse bullyng com o outro porque tem sarda, cabelo encaracolado, raça ou opção sexual diferentes.” 

Girl Power
Independente e bem-sucedida, a modelo não se priva de nada em sua vida, usando suas redes sociais principalmente para incentivar a libertação de títulos e preconceito, prezando assim pelo empoderamento da mulher, independente de seu manequim. Para ela, ESTILO significa a independência de pensamento: ”eu posso, eu consigo.”

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