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“Não tem (des)culpa”: campanha apoia a luta contra a cultura do estupro

O Boticário publicou em sua página do Facebook os dados chocantes da pesquisa do Datafolha, divulgada nessa quarta-feira (21).

Por Gabriela Kimura
Atualizado em 21 jan 2020, 04h40 - Publicado em 23 set 2016, 10h16

Um estudo bem recente publicado pelo Datafolha vem dando o que falar. Das 3.625 pessoas que participaram da pesquisa, 30% afirmaram que a vítima é culpada pelo estupro. Isso significa que 1 em cada 3 brasileiros (incluindo mulheres) acham que “usar certas roupas”, “ter comportamento vulgar” e “não se dar ao respeito” são justificativas o suficiente para que uma mulher seja estuprada. É o que chamamos de cultura do estupro: a sociedade constrói a noção de que esse tipo de atrocidade pode ser “justificado” ou “perdoado”, especialmente em uma estrutura machista, fundamentada no patriarcado.

No Brasil, a cada 11 minutos uma de nós sofre com o estupro. São 50 mil jovens, adolescentes, crianças, mães, amigas, avós ou primas estupradas a cada ano. 90% das nossas mulheres nordestinas têm medo de sofrer algum tipo de violência, sexual ou não.

O Boticário, marca de cosméticos e maquiagem, publicou nesta sexta-feira (23) em sua página do Facebook uma campanha que reprova esse tipo de comportamento. A “Não tem (des)culpa” mostra que a mulher pode escolher usar a cor do batom que ela quiser – bem como se vestir e portar do modo que lhe for conveniente -, mas isso nunca será motivo para justificar um estupro.

 

A gente acredita na beleza e se assustou com a notícia de que um em cada três brasileiros, de ambos os sexos, acha que a…

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Publicado por O Boticário em Quinta, 22 de setembro de 2016

 

No post, eles ainda deixam a pergunta: o que cada um de nós pode fazer para mudar isso? Assim como na pesquisa, a maioria dos comentários fala sobre a educação de crianças – principalmente meninos – contra o machismo. E todos os dias, podemos desconstruir um pouco, jamais culpando a vítima – seja de estupro, violência doméstica ou relacionamento abusivo – pelo que aconteceu a ela.

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