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Parem de dizer que tenho mesmo tanto de horas da Beyoncé

Não, eu não preciso de mais horas no meu dia. Eu aprendi a viver com as que eu tenho.

Por Carol Althaller (colunista)
Atualizado em 21 jan 2020, 21h30 - Publicado em 11 jun 2015, 09h00

 

“Você tem tantas horas no seu dia quanto a Beyoncé”, disse, a Internet. Foi só quando vi esse marco da nossa cultura digital materializado numa caneca em uma loja é que me dei conta do quão aprisionadora ele era. Eu amo a Beyoncé, mas não.

Embora ela seja esse modelo de mulher que eu admiro e pode ser motivador ter a ideia de que ela também responde pela mesma noção de tempo e espaço do que eu, descobri que a tal frase mais me atrapalhava do que me ajudava.

Porque no final do dia, ela tinha um trabalho super criativo, podia decidir a quais reuniões participar, delegar tarefas, entre outras coisas. E eu não.

O ponto é que, remoendo essa ansiedade, comecei a me dar conta que não tinha como viver querendo fazer tudo. Parece óbvio, mas nessa onda de produtividade que o mundo anda, às vezes você se parece obrigado.

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Não, e não é bem sobre isso. Otimizar o tempo e fazer o melhor dele para você pode significar não fazer nada. Foi aí que eu entendi que, sim, eu tinha mesmo as mesmas horas que a Queen Bee.

Continuo tendo que limpar a casa e fazer reuniões chatas e intermináveis, mas não necessariamente me cobrando o que me cobrava antes sobre meu desempenho. Não vai dar pra ter a casa sempre um brinco, pegar todos os freelas do mundo, assar um bolo, ler 3 livros por mês e ver todas as séries que lançaram (quando é que vocês assistem séries, aliás?).

Menos vai ser sempre mais: ser uma super mãe & uma profissional incrível & ter um casamento saudável & me sentir bem comigo mesma & dar tempo de qualidade às pessoas que amo significa fazer tudo em menor intensidade, escolhendo no que eu quero focar a cada momento e me cobrando menos.

Nem sempre vai dar, nem sempre vai ficar bom. E tudo bem. O importante é lembrar que eu não me dei desculpas ou me culpei porque não fiz tudo, mas sim que fiz escolhas e dei o meu melhor para os caminhos que resolvi seguir. E não, eu não preciso de mais horas no meu dia. Eu aprendi a viver com as que eu tenho.

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