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5 dúvidas comuns das mães de adolescentes

Em algum momento, você já se deparou com alguma dessas questões sobre seus filhos jovens. Confira as respostas dos especialistas para as aflições mais corriqueiras dessa fase

Por Luciana Bugni
Atualizado em 22 jan 2020, 00h34 - Publicado em 3 abr 2015, 12h00

Na adolescência, os filhos sofrem variações de humor, querem sair só com os amigos, passam o dia todo no celular… E, claro, uma preocupação ou outra sempre surge para as mães desses jovens! Confira as cinco dúvidas mais comuns sobre essa fase tão difícil:

Minha filha fica horas no celular, quase não interage e se irrita quando reclamo. Como resolver?

Preste atenção em como você reclama. É provável que sua filha não queira ouvir sermões. Ninguém gosta de reclamações, especialmente os adolescentes. Sugiro que o assunto seja discutido em família de forma descontraída, leve. Fale para ela que cada momento que vocês passam juntos é precioso e que é uma pena desperdiçá-lo. Uma boa dica é definir um período em que o celular deverá ficar guardado e desligado, como durante as refeições, por exemplo.

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Pâmi Garcia, consultora de relacionamentos

Tenho um filho adolescente e acho que cuido dele demais. Será que estou sufocando esse menino?

Todo adolescente precisa ter seu espaço respeitado. Se você desconfia que está cuidando demais dele e se preocupa que ele se sinta sufocado, vale a pena refletir sobre suas ações. É comum a mãe se antecipar na tomada de decisões em nome do filho, com medo de que ele escolha o caminho errado. Claro que toda mãe faz isso pensando apenas no bem do jovem, mas isso acaba impedindo que ele aprenda a pensar por si mesmo e crie maturidade para agir com independência no futuro. Por mais que você se sinta insegura ao deixar seu filho tomar certas decisões (por medo de que ele faça alguma besteira), é importante dar liberdade. Sem exageros, claro. Dar liberdade, analisando o que é melhor para ele, é confiar. Antes de deixá-lo sair à noite, por exemplo, explique de maneira amigável as vantagens e os perigos dessa decisão. Só assim seu filho conseguirá aprender o que é possível fazer com segurança – e o que representa riscos desnecessários. 

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*Veja também: 6 dicas para não se tornar uma mãe superprotetora

Sylvia Enck, psicóloga e terapeuta familiar

Meu filho não quer estudar nem trabalhar. O que faço?

Se ele acabou o ensino médio há pouco tempo, está saindo da adolescência para entrar na fase adulta. Talvez o rapaz sinta dificuldade para encarar essa nova etapa. É preciso conversar com ele para entender realmente o problema. Pode ser uma questão de não saber o que escolher ou medo de fracassar, por exemplo. Se ele fica incomodado quando você toca no assunto, fale que compreende o incômodo. Tente fazer uma aliança, sem sermão. Diga que todos precisam escolher um caminho na vida, ter o que fazer e como se sustentar para ser independente um dia. Ele deve ter liberdade para decidir o próprio futuro, mas precisa conversar com a família e ver como os pais podem ajudá-lo a tomar a decisão. Uma terapia familiar pode ser uma boa alternativa para que vocês avaliem juntos o que o está impedindo de escolher um caminho.

Rosa Maria Macedo, professora titular de psicologia da PUC de São Paulo e terapeuta familiar

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A partir de que idade devo falar com meu filho sobre sexo?

Não tem hora certa. As dúvidas de uma criança sobre sexo devem ser esclarecidas naturalmente, conforme forem surgindo as perguntas. Mas saiba: o jeito como você conversa com seu filho sobre esse assunto vai determinar a maneira como ele vai tratar o sexo em sua vida. Por exemplo: se você se constrange ou se intimida ao ouvir uma pergunta, pode dar a impressão de que sexo é algo negativo. E, apesar de ser um tema difícil, os pais devem considerar que as crianças são curiosas. Se a conversa for natural desde cedo, seu filho sempre ficará à vontade para fazer perguntas, pois sabe que seus pais responderão com segurança.

Santuza Fernandes S. Cavalini, Professora de psicologia da Universidade Presbiteriana Mackenzie

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Como faço para meu filho amadurecer e ficar independente?

Os pais devem entender que o crescimento de uma criança é natural e depende muito do tratamento dos pais. É comum que pais e mães que trabalham fora, por exemplo, não fiquem tanto com as crianças e jovens e façam tudo para compensar essa ausência depois. Mas os pais precisam aceitar esse crescimento e respeitar quando o filho conseguir fazer as coisas sozinho, para que não fique dependente. A mãe e o pai devem dar a base para o amadurecimento do indivíduo. Quando tiver confiança, deixe-o sair sozinho, libere as idas às casas dos amigos ou permita que saia com as famílias deles. Confie, para que ele vire um adulto confiável. Para medir a hora certa de fazer isso, converse diariamente e observe as atitudes da criança. Quando você sentir essa confiança, deve transmiti-la para o seu filho.

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Cris Poli, Especialista em educação e comportamento infantil e apresentadora do Supernanny, do SBT

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