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Ajude seus filhos a conquistarem o primeiro emprego

Eles querem ter o próprio dinheiro, poder comprar uma roupa nova ou sair com os amigos? Com as nossas dicas, o adolescente pode entrar no mercado de trabalho e conquistar o tão sonhado trabalho

Por Ana Bardella (colaboradora)
Atualizado em 14 jan 2020, 20h56 - Publicado em 10 fev 2015, 14h25

A garota quer uma roupa nova, mas a marca é cara e você não pode comprar. A situação financeira da família está apertada, e o menino, que não é mais criança, decidiu ajudar nas contas da casa. Diferentes motivos podem levar os adolescentes a sair em busca da primeira experiência profissional: “Nessa fase, é natural que eles desejem mais autonomia. Além disso, o mercado está cada vez mais competitivo, e muitos querem começar a trabalhar desde cedo”, explica Eduardo de Oliveira, superintendente educacional do Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE). Mas é importante saber: as empresas que contratam menores de idade devem cumprir uma série de exigências para não prejudicar os estudos da garotada. Tire suas dúvidas:

Como ser um jovem aprendiz

A Lei do Jovem Aprendiz assegura um contrato de trabalho especial: o adolescente dedica parte do tempo a um curso (ensino fundamental, médio, técnico ou profissionalizante) e pratica no trabalho o que está aprendendo. Podem participar jovens entre 14 e 24 anos, e o contrato é válido por até dois anos. Aqueles que ainda estiverem no ensino fundamental podem trabalhar no máximo seis horas por dia. Um aprendiz recebe R$ 3,58 por hora e tem todos os direitos trabalhistas. Em algumas situações, a empresa oferece o curso e o emprego. Mas, na maioria das vezes, os jovens frequentam as aulas em instituições que os encaminham para o mercado de trabalho, como nos casos à direita.

  • No site Aprendiz Legal, você encontra o telefone do CIEE em seu estado e de outras instituições que fazem o meio de campo entre candidatos e empresas.
  • Procure também o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) ou o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) de seu estado.

Existem outras opções?

Sim. A partir dos 16 anos, qualquer pessoa pode trabalhar com carteira assinada no Brasil, desde que algumas regras sejam cumpridas. Menores de idade não devem exercer atividades perigosas ou que ofereçam riscos à saúde. Além disso, não podem trabalhar durante o período noturno (das 10 da noite às 5 da madrugada) nem em horários que prejudiquem as aulas. São permitidos empregos em diversas áreas, contanto que sejam respeitadas essas especificações.

Como se preparar?

Cada empresa avalia seus candidatos de uma maneira, mas normalmente eles passam por uma dinâmica de grupo e, depois, por uma entrevista. “É comum que os mais novos se sintam nervosos quando participam de um processo seletivo”, explica Oliveira. Para amenizar a insegurança, o melhor é conversar com pessoas mais experientes para saber como agir nessa situação. Outra boa dica é vasculhar na internet. O site do CIEE, por exemplo, oferece cursos online gratuitos que ajudam os jovens nesse sentido. Confira algumas dicas que podem ajudar:

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  • Informe-se sobre a empresa para a qual está se candidatando.
  • Não fale o tempo todo, mas também não fique só quieto. O importante é demonstrar interesse.
  • Use roupas confortáveis, mas adequadas ao ambiente de trabalho.
  • Diga suas opiniões, saiba escutar as dos demais e nunca demonstre agressividade.

Ele conseguiu! E agora?

“O trabalho torna o jovem mais comprometido e o incentiva a organizar melhor as próprias tarefas”, diz a psicóloga Cristiane Moraes Pertusi. Por outro lado, a especialista alerta que os adolescentes podem se envolver demais e deixar de lado outras práticas, que também são importantes durante essa fase. 

Cabe aos pais, que têm mais experiência, ajudar os mais novos a equilibrar as atividades do dia a dia

Segundo Cristiane, a família deve acompanhar de perto a rotina do adolescente e perceber se ele não está prejudicando as saídas com os amigos e os estudos em prol do emprego novo.

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