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Constelação familiar: técnica para resolver conflitos

Tanto nos problemas de casa como no trabalho, esse método ajuda na resolução e ainda mantém a família equilibrada

Por Kátia Cardoso
Atualizado em 24 out 2022, 18h14 - Publicado em 28 mar 2015, 11h00

Já ouviu falar em constelação familiar? Se não escutou, prepare-se para conhecer a técnica que passa a limpo as relações entre os parentes e ajuda a solucionar até problemas profissionais. A terapia observa o lugar da pessoa na família: se é filho único, caçula ou o mais velho, pois essa posição deixa marcas na personalidade que vão acabar influenciando as atitudes no futuro. “Nas constelações, aprendemos a honrar os ancestrais e a comprender o nosso papel nessa estrutura”, diz o terapeuta Ricardo Kanashiro.

A técnica é indicada quando uma doença, que não tenha caráter genético, afeta muitos parentes. Ou quando a sensação de fracasso ou frustração se perpetua na família. “É apropriada também para quem se sente inadequado e quando a vida parece travada”, explica a psicoterapeuta Irene Cardotti. Veja como a terapia pode ajudá-la:

Os tipos de constelações

As constelações podem ser abertas (a questão é apresentada ao grupo), oculta (a pessoa e o profissional sabem do que se trata e o grupo não) ou individual (entre terapeuta e constelado, com o profissional usando figuras e bonecos como apoio). “Pode-se trabalhar todo o sistema familiar com um só parente presente”, afirma Irene Cardotti.

Uma sessão é suficiente para esclarecer um problema e o efeito pode durar até dois anos. É muito comum também a pessoa voltar para constelar outros temas. Nesses casos, recomenda-se um intervalo de alguns meses, dando tempo para que as novas informações e a energia liberada pela constelação se manifestem. Kanashiro explica que, para qualquer tema, sempre haverá uma resposta e uma solução, mesmo que seja a resignação.

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Diante de uma nova perspectiva, não fazer nada pode representar força, energia, amor e integridade. E isso é uma solução.

Não é necessário um número mínimo de participantes. As sessões custam de R$ 350 a R$ 440 e têm duração média de uma hora. “A função é buscar a solução, não os culpados. A base do trabalho é o amor incondicional, que cura tudo”, afirma Cardotti.

Como tudo funciona?

Numa constelação, quase todos os problemas podem ser analisados: de relações fracassadas a dificuldades no trabalho, quase tudo o que acontece tem origem em uma desordem ocorrida no sistema familiar. “Isso gera uma predisposição na pessoa de seguir um padrão de comportamento. Pode ser o de alguém mimado, autoritário, egoísta”, diz Kanashiro.

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Do exemplo à ação

A terapia teve origem na curiosidade e observação de Bert Hellinger, padre alemão que morou muito tempo na África do Sul. Durante esse período, ele teve contato com comunidades e tribos locais. Aprendeu sobre ordem, honra, respeito. Assim, verificou que a ancestralidade (pais, avós etc.) interferem em nosso comportamento. E que, da mesma forma que temos um DNA físico, mental e emocional, temos um DNA de nossos ancestrais, que interfere na vida atual.

De forma prática, a terapia funciona assim: a pessoa apresenta um problema que deseja resolver. Pode ser pessoal ou profissional. Forma-se um círculo e alguns participantes são escolhidos para representar os membros da família ou do trabalho. O interessante é que, sem conhecer quem representam, eles agem como essas pessoas diante da situação. Assim, ajudam quem quer resolver o problema a enxergar os vários ângulos da questão.

Os terapeutas acreditam que isso acontece em razão dos elos existentes entre os familiares. Esses vínculos são reproduzidos no grupo e, aí, revelam padrões de comportamento. Imagine alguém que tem tendência a achar que nada dá certo na própria vida. O terapeuta conduz a terapia ajudando essa pessoa a ver que a origem do problema pode estar em seus pais, avós ou irmãos. Ao enxergar isso, fica mais fácil mudar de atitude.

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Quem constela repete as palavras ditas pelo terapeuta, visando libertar-se de um determinado problema que fica evidente durante a sessão. Assim, consegue perceber também que seus ancestrais querem que ela vença. Para que isso aconteça, é necessário perdoá-los, se fizeram algo errado, e amá-los. Por isso, a constelação familiar é conhecida como uma terapia de amor a si mesmo e ao outro.

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