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Como a prática esportiva pode ajudar a criança no dia a dia

Em tempo de Olimpíadas, saiba como a prática esportiva pode ajudar o seu filho a aprender a lidar com vitórias, derrotas e problemas do dia a dia

Por Redação M de Mulher
Atualizado em 16 jan 2020, 11h37 - Publicado em 29 jul 2012, 21h00

Ao compreender que numa competição pode se sair mal, mas na outra pode compensar o fracasso, o seu pequeno atleta certamente vai ganhar a medalha de ouro
Foto: Getty Images

O momento é de torcer pelo Brasil nas quadras, na piscina, na pista de atletismo. Bom motivo também para reunir a família em torno e conferir como é essencial aprender a lidar com vitórias e fracassos. “O esporte ensina que ganhar é bom, mas também é importante saber perder, desde que a derrota não se torne um hábito”, diz o professor de educação física Leonardo de Matos Morillo.

A prática de jogos e atividades esportivas ensina a criança a lidar com as dificuldades do dia a dia. “É uma maneira eficaz de fazê-la entender que, diante de resultados negativos, não deve desanimar e sim treinar a superação”, afirma a psicóloga de adolescentes Dulce Barros. Crianças que reagem mal a perdas podem entrar num processo destrutivo. “Quem se concentra apenas no lado competitivo perde a referência interna e tem a autoestima abalada”, acredita Dulce. Prova disso são tantos atletas talentosos que muitas vezes se perdem, a ponto de puxar o tapete do adversário ou usar substâncias ilícitas para melhorar o desempenho. “São pessoas que só desenvolveram o lado negativo da competição”, adverte a psicóloga. Para evitar esse tipo de comportamento, é preciso estimular a criança a desviar o foco do outro e olhar para si mesma, mostrando que é possível superar, a cada dia, as fraquezas e os obstáculos. “Ensinar que amanhã ela pode ser melhor, se treinar o bastante, é o caminho”, garante o professor Leonardo. Sem esquecer que pais esportistas influenciam os filhos. Vale a máxima: criança aprende pelo exemplo.

Do individual ao coletivo

Praticar esportes individuais, como natação, artes marciais ou tênis, ajuda a trabalhar a superação. “São práticas que estimulam a concentração e a crença na força interna”, conta a psicóloga. Na atividade que realiza sozinha, a criança também ganha autoestima. “Ela vai começar a admirar e respeitar o adversário. Afinal, o outro sempre vai ter qualidades também”, diz Dulce. Na escola, jogos de equipe (como queimada) são uma prévia para encarar esportes mais competitivos. “Até os 8, 9 anos, o clima é mais recreativo do que competitivo”, lembra Leonardo. Ele costuma ensinar a turminha dessa idade o sabor de ganhar e a dor de perder – sem deixar de premiar os campeões. “O incentivo é sempre para que busquem a vitória, sem desmerecer o segundo e o terceiro lugar”, relata o professor. Já nos esportes coletivos, como futebol, vôlei e basquete, entra em foco o companheirismo – é quando a criança começa a enxergar o colega do time como um aliado e não um inimigo.

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Treino doméstico

A prática de modalidades diferentes traz ainda a chance de mostrar à criança que existem inúmeras possibilidades – e que, se não for bem num esporte, pode dominar outro ou vários deles. “Cada esporte estimula uma descoberta. Quando entende o seu funcionamento, o pequeno pode querer experimentar outros. Não deixa de ser uma forma de descobrir o mundo”, destaca a especialista. A prática esportiva, contudo, é uma das ferramentas para auxiliar meninos e meninas a encarar os desafios da vida, mas não a única. Jogos lúdicos, como os de tabuleiro com dados, ou de memória, também podem ser uma boa maneira de treinar a competição no ambiente doméstico. Mas não vale ceder à tentação de deixar o filhote ganhar para evitar escândalo – comportamento comum a muitos pais. “O ideal é propor uma nova rodada, estimulando a criança a conseguir um resultado melhor”, recomenda a psicóloga. A maneira com que a família reage às derrotas é fundamental. Se os pais não admitem a perda, o filho vai sofrer sempre que não for o campeão”, alerta Dulce Barros.

 

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