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Os jovens estão bebendo demais na balada?

Tomar porres na adolescência é comum, mas expõe seus filhos a riscos que podem ser evitados com um consumo moderado. Saiba como conversar com eles para contornar a situação

Por Redação M de Mulher
Atualizado em 15 jan 2020, 12h47 - Publicado em 20 out 2013, 21h00

A melhor maneira de ajudá-los é conversando sobre o assunto
Foto: Getty Images

Seu filho sai para a balada com os amigos e acorda mal-humorado, com dor de cabeça e sede. Você percebe que é ressaca e fica preocupada. A adolescência é mesmo a fase em que os jovens experimentam bebida. Uma pesquisa do IBGE com estudantes do Ensino Médio apontou que metade deles já havia provado álcool antes dos 13 anos. Outro estudo, feito em São Paulo, mostra que os maiores de 13 anos andam bebendo demais em uma mesma noite. “Tomam uma média de cinco doses em um dia só”, diz Zila Sanchez, professora de medicina preventiva da Unifesp e uma das coordenadoras do levantamento.

A bebedeira é um problema para qualquer um, mas pode ser ainda mais perigosa para as meninas. “Os efeitos do álcool no organismo da mulher são mais fortes, por isso elas ficam embriagadas com mais facilidade”, diz Zila. E, com álcool no cérebro, juízo e reflexos vão embora, deixando os jovens mais sujeitos a sexo sem proteção, acidentes de trânsito e a todo tipo de encrenca que pode acabar mal. Veja aqui como orientar seu filho sobre esse assunto tão sério.

Conheça os perigos para as garotas

· Por causa da diferença com que o organismo feminino absorve o álcool, as meninas ficam bêbadas mais rapidamente e com menos bebida.

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· Tanto elas quanto eles perdem a capacidade de tomar decisões conscientes e podem fazer sexo sem camisinha. Além de todo o risco de contrair doenças sexualmente transmissíveis, as meninas podem acabar tendo que enfrentar uma gravidez indesejada.

· Elas ficam mais expostas à violência sexual por não estarem em condições nem de se defender e nem de sequer perceber as más intenções de alguém.

· Embora as brigas sejam mais comuns entre meninos, as meninas podem acabar se envolvendo nesse tipo de situação também.

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· Mesmo que não esteja dirigindo, ela corre mais risco de pegar carona com alguém embriagado.

Saiba que atitudes tomar no dia a dia

· A maioria das pessoas experimenta o álcool dentro de casa. Mesmo que seja um golinho só numa festa em família, isso pode abrir portas para eventuais abusos no futuro.

· Lembre-se: é crime vender ou mesmo oferecer álcool para menores de 18 anos.

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· Evite ter bebidas em casa. Quando der uma festa, compre uma quantidade moderada.

· Adultos são o exemplo: se você ou seu marido bebem demais, ficará mais difícil controlar os filhos.

· Se você gosta de tomar uma cervejinha ou um vinho, evite fazer isso com muita frequência.

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· Explique o seguinte: beber com moderação em eventos sociais é sinal de maturidade, mas isso só pode ser feito depois dos 18 anos.

Observe seu filho e chame para conversar

· Procure estar acordada quando seu filho chegar de uma festa ou tente buscá-lo nos eventos. Confira se ele está com a voz pastosa e agindo normalmente.

· Repare como está a coordenação motora e o andar do jovem.

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· O cheiro do álcool fica bastante tempo na boca e também é exalado pelo suor da pessoa. Se você sentir um cheiro forte no quarto enquanto o adolescente dorme, converse depois.

· É normal o adolescente ter alterações de humor nessa fase da vida, mas isso também pode ser sinal de uso abusivo de álcool ou outras drogas. Observe-o.

· Se perceber que seu filho bebeu, tenha uma boa conversa com ele. Adolescentes não costumam se preocupar com o futuro, não adianta falar do risco de alcoolismo ou cirrose. É melhor falar sobre os perigos que ele corre, como o de sofrer um acidente ou se meter em brigas feias.

· As meninas vêm ingerindo tanta bebida quanto os garotos. No organismo delas, o álcool tem um efeito ainda mais potente. Fale com sua filha!

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