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Será que é hora de aumentar a família?

Ouvimos especialistas para ajudá-la na missão de colocar tudo na balança antes de decidir

Por Redação M de Mulher
Atualizado em 16 jan 2020, 03h34 - Publicado em 13 mar 2013, 21h00

Em coração de mãe, sempre cabe mais um…
Foto: Getty Images

Você olha seu filho brincando e dá aquela vontade de dar um irmãozinho a ele. Imagina só que delícia ter uma família grande e unida! Mas só de pensar em trocar fraldas outra vez, ficar sem dormir direito… Isso sem falar nos gastos, duplicados da noite para o dia! Xiii, será que a hora é certa? Muitos casais ficam nesse dilema ao cogitar a segunda gravidez. E estão certos: ter outro filho é uma decisão séria que deve ser tomada em família, sem impulsos. É preciso pensar em todos os aspectos que envolvem aumentar a prole. Entrevistamos especialistas na área de saúde, finanças e família para ajudá-la nessa decisão tão importante.

Meu corpo está preparado?

· “Como a mãe vai passar em cada gravidez depende de sua saúde atual, sua idade e também de como andam suas emoções”, diz a ginecologista e obstetra Érica Mantelli, que indica consultar seu médico para um checape completo antes de encomendar o novo bebê.

· Muitas mulheres que fizeram cesárea temem os riscos de precisar passar pelo mesmo procedimento em pouco tempo. “O ideal é fazer no máximo duas cesarianas, mas o obstetra é quem avalia o tipo de parto mais indicado, levando em conta a opinião da mãe”, afirma Érica.

É melhor ter filhos “em escadinha”?

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· O ideal seria um intervalo de, no mínimo, 18 meses entre cada gestação. É o tempo para o corpo se readaptar, retornar à anatomia original e manter os níveis de nutrientes adequados a uma nova gravidez. Nesse período a mãe pode se dedicar bastante ao primeiro filho, que depende de cuidados intensivos e precisa mamar no peito. Se a primeira gravidez foi de risco, o intervalo deve ser maior. E será fundamental a avaliação médica antes de engravidar de novo.

· Do lado financeiro, é vantajoso ter um filho pertinho do outro. “Dá para dividir o quarto sem conflitos de idade. Além disso, por estarem em fases de vida similares, as roupas e os brinquedos podem ser compartilhados”, diz o educador financeiro Reinaldo Domingos.

Pode balançar meu relacionamento?

A vida e a rotina mudam com a chegada de mais um membro. “Converse com seu parceiro para que todas as decisões partam dos dois e definam se há condições reais para aumentar a família”, aconselha a psicóloga Fernanda Mion. Se a relação não anda muito bem, resolva os assuntos pendentes entre o casal para não acumular insatisfações.

A segunda gravidez é mais tranquila?

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· Geralmente, sim. A mãe sabe o que esperar e isso diminui o medo e a ansiedade. Ela já está familiarizada com as modificações que vão acontecer no próprio corpo, com os sintomas da gravidez e, por isso, enfrenta tudo mais tranquilamente.

· Os gastos também costumam ser menores! Você já sabe o quanto de roupinhas e fraldas precisa de fato e exagera menos, além de reaproveitar coisas do primeiro filho.

O dinheiro vai dar?

· Se estiver no vermelho, resolva as finanças antes de planejar a nova gestação. “Uma criança aumenta, em média, 20% do orçamento doméstico. Se os gastos da família ficam em torno de R$ 2.000 por mês, por exemplo, quando o novo membro chegar, eles devem ficar em torno de R$ 2.400. O ideal é ir reservando essa diferença mensalmente. Assim, quando o bebê nascer, não haverá um rombo nas contas”, orienta o educador financeiro Reinaldo.

· Se o pai e a mãe trabalham fora, é preciso pensar em quem cuidará das crianças. Simule quanto custaria a mensalidade de um berçário ou investigue se poderá contar com a ajuda de uma das avós, por exemplo.

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Fontes: Érica Mantelli, Ginecologista e Obstetra (www.especialidadesintegrada.com.br) / Reinaldo Domingos, escritor, educador financeiro e presidente da DSOP Educação Financeira (https://dsop.com.br) / Fernanda Mion, Psicóloga (www.fernandamion.com)
 

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