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Adriana Esteves fala sobre casamento, ciúme, filhos e o novo papel na TV

A estreia da minissérie Felizes Para Sempre? conta com a atriz no papel de Tânia, uma médica bem sucedida que retrata os casamentos na vida real, com suas dificuldades e alegrias

Por Luciana Bugni
Atualizado em 14 jan 2020, 22h05 - Publicado em 27 jan 2015, 11h47

Adriana Esteves tinha só 12 anos quando a minissérie Quem Ama Não Mata foi ao ar, em 1982, mas lembra exatamente do impacto que a trama causou. Tanto que, quando foi convidada para fazer Felizes para Sempre?, aceitou porque o projeto era inspirado na série dos anos 1980 e seria dirigido por Fernando Meirelles, que Adriana admira muito. “Além disso, achei que seria legal voltar depois de dois anos em um projeto menor, com dez capítulos”, diz a atriz, de férias desde a inesquecível Carminha, de Avenida Brasil. E este ano ela ainda vai ser a vilã na novela Babilônia, que substituirá Império.

Em Felizes para Sempre?, Adriana será Tânia, uma cirurgiã plástica muito preocupada com o corpo, que não está nem um pouco a fim de engravidar pela segunda vez – coisa de que o marido, Hugo (João Miguel), faz questão. A divergência de opiniões gera uma crise no casamento. Casada com o ator Vladimir Brichta na vida real, Adriana é bem diferente de Tânia. Ela tem três filhos (Felipe, com o ator Marco Ricca, e Agnes e Vicente, com Vladimir) e até tentou ter mais um, que não veio. “Mas não sei dar receita de bolo para ter um relacionamento feliz, não”, ela diz rindo.

 Acho que as pessoas têm vontade de ver na TV um casal em crise e refletir sobre o próprio casamento. A arte tem a função de botar para fora o que se sente

Como é a Tânia?

É uma cirurgiã plástica apaixonada pelo trabalho. É bastante solitária, apesar de ter um filho de 16 anos. E o casamento não vai bem: ela toma pílula escondido para não engravidar.

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Você acha que ela é desonesta?

Não sei se é desonestidade. Ela pode ser covarde, a relação não é muito transparente, eles estão em uma fase do casamento em que cada um está indo para um lado, se distanciando. E a mulher tem o direito de cuidar do corpo dela e pensar o que ela quer para a própria vida. Mas, nesse caso, aparenta uma traição, porque eles combinaram que teriam outro filho.

E ela engana ele…

Mas não engana por convicção ou vontade de mentir. Ela quer se defender e só consegue viver assim.

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Mas ela é independente. O que será que a faz manter essa relação ruim?

Tantas coisas podem fazer a gente manter a relação… Há casamentos em que a pessoa não ama, mas é amada e escolhe viver assim.

A série retrata casais em crise. Por que acha que o público gosta de ver isso?

Será que as pessoas não têm vontade de ver a crise de um casal e refletir sobre a própria crise? A arte tem a função de botar para fora o que você está sentindo.

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Você se considera romântica à moda antiga?

Não, sou moderna. Procuro prestar atenção na pessoa e esperar o que vem dela. Lido com espontaneidade em relação a isso. O amor é transgressor, é capaz de transformar tudo. É uma das coisas mais poderosas da vida. Uma prova de amor é permanecer tanto tempo numa relação com determinada pessoa.

Para sempre para mim é hoje

Tânia é ríspida com Hugo. O que fazer quando a indelicadeza toma conta?

A relação dos dois é de desencontro. Você achou ela ríspida? Eu acho que ele é mais ríspido com ela. Mas, como evitar isso, eu não sei… Não sei dar receitinha de bolo para romance, não… (risos).

Na vida real, até que ponto você tem ciúme?

Sou ciumenta até todos os pontos (risos)! A gente é mais ciumenta quando jovem porque isso está diretamente ligado à segurança. Quanto mais velhas, mais vamos adquirindo segurança, e ser feliz não depende tanto do outro. Hoje não tenho tanto ciúme como tinha antes.

E você ainda é casada com um galã…

Sou casada com um gato deslumbrante (risos)! Mas o que faz a gente ter ciúme não é beleza, não, é o medo de perder. Dá para trabalhar isso e deixar de ter medo. Quando você casa com alguém que pensa como você, acaba ficando bem mais tranquila.

E como é ser mãe de adolescente?

A gente aprende a ser mãe de bebê, de adolescente, de jovem e vou aprender a ser mãe de adulto. Vou aprender tudo. Estou com minha primeira norinha – Felipe já namora. Pensava: como será que vou conviver? Mas está sendo legal.

Tem vontade de fazer cirurgia plástica?

Não acredito que ninguém tenha vontade de fazer uma cirurgia plástica. “Ai, estou louca para fazer!”, isso não existe. Acredito que as pessoas tenham alguns incômodos e queiram melhorar… Os meus incômodos não me fizeram pensar nisso… Mentira! Eu fiz! Eu era uma criancinha de orelha de abano e foi bom operar. Gostei do resultado, quando coloquei o rabo de cavalo adorei!

Como você mantém o corpo enxuto aos 45 anos?

É um hábito. Da mesma forma que estudei a vida toda, pratiquei exercícios. Fazia balé clássico, depois atividades como ginástica e corrida. No momento, faço ginástica funcional três vezes por semana.

Confira alguns dos papéis que Adriana já interpretou na telinha:

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