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Adriana Esteves: “Não levo para a minha casa a energia pesada da Carminha!”

A estrela de Avenida Brasil, casada com Vladimir Brichta e mãe de três filhos, fala do papel que, pelo jeito, será o mais marcante de sua carreira até aqui

Por Redação M de Mulher
Atualizado em 16 jan 2020, 14h42 - Publicado em 22 abr 2012, 21h00

Adriana Esteves é a vilã Carminha em Avenida Brasil
Foto: TV Globo/Divulgação

Convidada pelo autor João Emanuel Carneiro para personificar Carminha, uma vilã que já nasceu com a cobrança de ser mais perversa que a psicopata Flora, de A Favorita, vivida por Patrícia Pillar, Adriana Esteves não decepcionou. Em menos de um mês no ar em “Avenida Brasil”, ela maltratou pra valer uma criança, roubou o marido, foi responsável pela morte dele, deu o golpe do baú em outro homem e conseguiu se sair muito bem em todas as maldades praticadas. Tudo com aquela carinha de anjo peculiar dos personagens de Adriana. Ciente de que Carminha tem tudo para se tornar seu melhor trabalho na TV e um grande marco em sua trajetória, a artista se diz preparada para ser odiada pelo público.

Você e Débora Falabella nunca tinham contracenado e agora têm cenas muito densas, duras. Como está sendo essa relação?
Nossas personagens são muito boas, e admiro bastante a Débora. Nunca tínhamos trabalhado juntas, realmente, porém acompanhava a carreira dela. Está sendo um imenso prazer contracenarmos, apesar das cenas difíceis que tivemos e continuaremos a ter.

No ritmo em que a Carminha está indo, o povo vai detestá-la. Isso a incomoda?
Digo que estou preparada para isso, mas não sei. Só vivendo. Daqui a uns meses é que vou poder analisar melhor se fiquei incomodada ou não. A princípio, quero mais é ser odiada pelo público.

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Carminha tem tudo para se tornar um de seus melhores papéis em novela, não?
Todo o meu trabalho, em 23 anos de profissão, encaro como o mais difícil. Sou dedicada, obsessiva com meus personagens. Só que agora, e falo de coração, Carminha tem sido a que mais encontrei dificuldades em interpretar. Tenho que ralar muito!

Ultimamente, as vilãs ganharam um peso maior nas tramas, concorda?
Sim, e esse é um papel muito bom. A minha vontade de corresponder ao que João Emanuel escreveu e ao que o diretor de núcleo Ricardo Waddington espera é enorme. Desde o primeiro capítulo a Carminha me inspira demais, penso bastante sobre ela, que é absolutamente complexa.

Acredita que ela tenha algum lado bom?
Não. Espero que o público tenha vontade de vê-la pela inteligência, pelo lado ardiloso dela. Mas que ninguém espere algo bacana de Carminha. Ela não tem nada de bom (risos).

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O que motiva as maldades da Carminha?
É muito difícil analisar. Acho que ela é uma sobrevivente. O João Emanuel cita uma frase que define muito bem a Carminha: “Tome cuidado com os sobreviventes. Eles sabem que conseguem sobreviver”.

Não sai desgastada do estúdio depois de interpretar cenas tão fortes?
Um papel como esse exige demais, sim. Você tem que pensar e imaginar coisas difíceis, das quais geralmente foge. Estou tendo que dar a cara para isso, não posso botar esses sentimentos negativos embaixo do tapete. Ao mesmo tempo, é a minha profissão, e a gente tem um mecanismo de defesa. Eu desligo rápido. Não levo para a minha casa a energia pesada da Carminha. Tenho uma família linda, um marido deslumbrante! (Risos.) Tenho que desligar, não é?

Quem é sua bandida de novela preferida?
Ah, sem dúvida, minha grande amiga Renata Sorrah e a sua Nazaré. Eu fiz a personagem na primeira fase de Senhora do Destino (2004). Renata é uma grande atriz, não é? Unanimidade.

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