Ary Fontoura revela segredos de seu personagem em “Caras & Bocas”
O ator conta que Jacques não morre de verdade e volta a aparecer no final da trama
“Participo dos quatro primeiros capítulos
e, depois, só volto no final da novela”,
afirma Ary Fontoura
Foto: Bob Paulino
Para Ary Fontoura, 2008 foi um ano de muito trabalho. Graças a Silveirinha, de “A Favorita”. Mesmo assim, o veterano topou fazer o milionário Jacques, em “Caras & Bocas”, e emendar um trabalho no outro. “Eu estava muito cansado, não queria, a princípio, mas, de repente, aceitei. Também só participo dos quatro primeiros capítulos e, depois, só volto no final da novela”, conta, acabando com o mistério de seu personagem, que será dado como morto. Quer dizer… “A gente nunca sabe o que acontece em novela. Sei o que fiz: Jacques é dono de uma fábrica de mineração, um sujeito rico e que tenta arranjar alguém para ser companheiro da neta, Dafne (Flávia Alessandra)”, despista.
O fato de Jacques ficar desaparecido por um tempo não o único que pesou para Ary aceitar a fazer “Caras & Bocas” “Vou ter férias de cinco meses”, diz animado. A direção geral de Jorge Fernando, o autor da trama, Walcyr Carrasco, e a oportunidade de conhecer a África (onde Jacques desaparece depois da explosão de uma mina) também contaram. “Trabalhar com o Jorge é uma festa constante. Você vê que ele é lúdico, toda hora inventa histórias”, diz, para, em seguida, tecer elogias a trama de Carrasco. “É uma comédia muito bem escrita, com muito conflito, muito gancho, cada capítulo é uma novidade. Basicamente, é uma história policial, uma novela dentro de várias novelas”, garante o ator.