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Beyoncé vira tema de tese de sociologia

Feminismo da cantora levou estudante britânica a analisar as letras das músicas de ‘Beyoncé’ e ‘Lemonade’

Por Raquel Drehmer
Atualizado em 20 jan 2020, 14h48 - Publicado em 5 Maio 2017, 11h00

Quando Beyoncé se abriu para o mundo como feminista, em 2013, chamou a atenção de uma estudante britânica da Universidade de Warwick, na Inglaterra. Molly Inglis, hoje formanda em Sociologia, ficou impactada pela música ‘Flawless’, com uma fala sampleada da escritora nigeriana Chimamanda Ngozi Adichie dizendo que “Todas deveríamos ser feministas”.

O impacto foi tão grande que o “Feminismo Beyoncé” acabou virando o tema da tese de Molly para se formar. Ao longo de 66 páginas, a estudante analisou 10 mil palavras nas letras de músicas dos álbuns ‘Beyoncé’ (2013) e ‘Lemonade’ (2016).

(Michael Buckner/Getty Images)

No texto, ela destaca o modo como Bey enxerga as mulheres e o sexo: com mensagens favoráveis à sexualidade, sempre lembrando da importância do sexo seguro e do consentimento. “Beyoncé encoraja as mulheres a serem sexuais, a assumirem o controle da situação e fazerem sexo por elas mesmas, pelo próprio prazer”, afirma.

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Apesar da surpresa do orientador quanto ao tema escolhido, Molly foi adiante com sua ideia, pois queria mostrar como a sociologia é relevante no nosso dia a dia e como o debate sociológico pode sair dos livros e ser trazido para a vida real.

“Beyoncé cantar o feminismo é importante, porque torna a conversa mais acessível”.

 

Outras análises

Molly também interpretou a letra de ‘Formation’ como um chamado feminista e um protesto contra o tratamento da polícia à comunidade negra. “Quando ela canta: ‘Okay, okay, ladies, now let’s get in formation’, há um jogo de palavras”, nota. Ela defende que, em inglês, o que se diz pode tanto ser “vamos nos organizar” quanto “vamos buscar informação”. “A informação é necessária para podermos nos organizar”, defende.

Quanto à desconfiança de que algumas letras, como a de ‘Hold Up”, seriam sobre o relacionamento de Beyoncé com seu marido, o rapper Jay-Z, a estudante discorda: “Ela apenas está narrando a história de uma personagem, que faz parte de um casal em crise”.

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O que Molly mais gostaria agora, é claro, é que Beyoncé lesse seu trabalho. “Seria o máximo!”

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