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Débora Nascimento chora ao lembrar da angústia de ser assediada em um voo

O desabafo da atriz aconteceu durante a participação dela no programa "Encontro com Fátima Bernandes", nesta segunda-feira (24).

Por Alice Arnoldi
Atualizado em 15 jan 2020, 14h19 - Publicado em 24 jun 2019, 15h04

Em um país em que a cada 1.4 segundos uma mulher é assediada, como mostra o Relógio da Violência, é difícil achar uma de nós que não tenha passado por esse tipo de situação constrangedora e invasiva. Dessa vez, quem comentou sobre o assunto foi a atriz Débora Nascimento, ao participar do programa “Encontro com Fátima Bernandes”, nesta segunda-feira (24).

O desabafo da atriz veio à tona logo após o posicionamento dela sobre como o assédio não está relacionado a locais específicos. “Isso acontece em vários lugares. É no transporte público, é no privado. Aconteceu comigo em uma viagem internacional, em um voo. Eu era mais novinha, tinha mais ou menos uns 19 anos. E era aqueles voos de 11 horas, da África do Sul para cá”, contextualizou Débora.

Logo em seguida, ela explicou com detalhes o que havia acontecido no que era para ser apenas uma viagem de volta para casa. “Eu sentei na janela e um homem sentou no corredor e passa algum tempo de viagem, começou a se expandir. Falei [para mim mesma] ‘ah, tudo bem, meio desconfortável. Estava na econômica, muito tempo de viagem’. Aí começou a encostar a perninha, começou a encostar o braço e eu só observando. Aí você já começa a ficar gelada. Você começa a achar que é da sua cabeça também”, enfatizou a atriz sem conseguir conter as lágrimas.

Mesmo abalada, Débora terminou o pensamento sobre a situação e detalhou como enfrentou o assédio. “Era muito desconfortável. Tinha cobertor. [Mas] eu sentia que ele estava chegando perto e eu ‘pum’, dava uma ‘ah, estou me mexendo’ e dava uma cutucada. Dava um empurrada. Uma ajoelhada. Passava-se 20 minutos e ele se expandia de novo e começou a mexer a perna, a querer tirar proveito da situação. Até que eu falei: ‘Opa, pera aí, a gente tem um espaço aqui. Você fique no seu espaço. Entenda que esse aqui é o meu espaço. Eu sou grande também, preciso do meu espaço, preciso do meu conforto, então, por favor, recolha sua perna, recolha seu braço. E eu me tremia e olhava para a comissária de bordo, procurando um apoio”.

Com o depoimento da atriz, ela retoma algo muito importante sobre presenciar um assédio ou até uma situação pior. Caso a vítima não seja uma mulher próxima a você, finja conhecê-la para afastá-la do assediador. A conversa em alto e bom tom tem grande chance de constrangê-lo e é possivelmente uma ação que ele não está esperando.

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