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“Faço novela, mas não assisto televisão”, confessa Gabriel Braga Nunes

Conheça mais sobre este contraditório galã que é o protagonista da novela Poder Paralelo

Por Redação M de Mulher
Atualizado em 21 jan 2020, 08h24 - Publicado em 11 Maio 2009, 21h00

O ator está no ar com o Tony 
Castellamare em “Poder Paralelo”
Foto: Divulgação/ Record

Gabriel Braga Nunes não é um sujeito de riso fácil. Há quem diga que é avesso a entrevistas, odeia a fama e mais: que não assiste a novelas. Não seria um paradoxo, já que ele é um ator famoso exatamente por isso? “Para mim, não. Acho natural, já que nem tenho televisão em casa”, responde, irônico.

Ironia, aliás, é apontada como uma das marcas registradas na interpretação desse aquariano. “Se eu faço isso, não é consciente, é algo que foge do meu controle”, brinca o ator em sua quinta novela na Record.

Não espere de Gabriel, portanto, nenhuma obviedade. Até mesmo seu personagem em Poder Paralelo é dúbio. Misterioso, ninguém sabe de que lado Tony Castellamare está: da polícia ou da Máfia.

Assim como a personalidade multifacetada de Antônio Maciel, de Cidadão Brasileiro (2006), seu personagem preferido. “Ele apontava para muitos lados e foi minha experiência mais completa na TV”, orgulha-se, em seu segundo trabalho com Lauro César Muniz e repetindo parceria também com Tuca Andrada e Paloma Duarte.

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Com 13 novelas no currículo, o filho da atriz Regina Braga não trabalha uma composição para seus papéis. “Quando a gente se prepara muito, acaba se afastando do personagem”, crê ele, que apenas emagreceu e tirou a barba de seu último papel, Taveira, em Os Mutantes (2008).

Em sua busca por sabedoria, Gabriel tenta encarar as dificuldades com clareza: “Depois de um tempinho, você olha com carinho e entende o valor que aquele momento complicado teve”.

Paradoxo

“Não assisto a novelas, mas gosto de fazê-las. Já estou na minha 13a, se não gostasse teria parado. Não costumo tampouco ver o meu trabalho enquanto filmo, mas peço a alguém que grave para assistir depois de um bom tempo. Aí, acho legal… Porque é como pegar um álbum de foto antigo e relembrar.”

Ironia

“Quando faço vilão, a ironia é proposital, mas para o herói parece falta de sinceridade. Em Poder Paralelo, assim como em Essas Mulheres (2005), não uso a ironia consciente. Se pareceu, é porque não fiz meu dever de casa direito. A verdade é que é difícil eu fazer uma observação crítica do meu próprio trabalho.”

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Máfia

“Não estudei a Máfia. Até vi O Poderoso Chefão (1973), mas é diferente: aqui é uma Máfia contemporânea, é o crime organizado globalizado, não essa Máfia charmosa do cinema. É bom tocar nessa polêmica, porque novela tem uma infiltração social grande e fico feliz de suscitar questionamentos.”

Preferido

“Antônio Maciel foi o mais difícil, porque era o mais completo de todos e eu trabalhava muito. Ele era uma tentativa de definir o que seria o tal cidadão brasileiro, vindo de um povo com uma cultura tão cheia de nuances.”

Composição

“Por ser uma obra aberta, a melhor maneira de fazer uma novela é aprender na hora: com os colegas, com o diretor, com o texto. Às vezes, você se prepara, cria uma composição e chega um texto que contradiz tudo. Aí, você tem dois trabalhos: de se preparar e outro de se desmontar. A experiência de fazer traz o caminho certo.”

Clareza

“Eu tive momentos difíceis, mas faz parte. Temos que ter um olhar evolutivo e compreender que até as dificuldades servem de inspiração. É uma postura sábia que eu procuro ter. Há dez anos, não imaginei que eu fosse estar como estou hoje. Com o tempo, a gente vai se transformando e chegando a lugares que não sustentávamos. Estou realizado na TV.”

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