Fernanda Vasconcellos fala com entusiasmo de sua personagem em A Vida da Gente
A atriz Fernanda Vasconcellos é só elogios ao falar do namoro com o ator Henri Castelli e de Ana, sua personagem na novela A Vida da Gente
Fernanda Vasconcellos vive boa fase no amor e na carreira
Foto: Divulgação – Rede Globo
Com a carreira recheada de mocinhas, Fernanda Vasconcellos encara mais uma em A Vida da Gente. Na pele de Ana, ela vive a história de uma famosa tenista, que, depois de ter uma filha com seu irmão postiço, passará quatro anos em coma. “Ela é incrível e cheia de conflitos. Um dos melhores personagens que já fiz”, avalia a atriz, que completou 27 anos no último dia 14. Mas os bons ventos não sopram apenas em sua vida profissional. Namorando há três anos o ator Henri Castelli, ela se derrete ao falar no amado. “Ele é a paz na Terra. Se não fosse o Henri, acho que eu já tinha pirado”, suspira. O amor realmente é lindo!
Como se sente voltando ao trabalho com uma personagem tão forte?
Ana é incrível, cheia de conflitos. Não é fácil, mas é gratificante. Exige muito trabalho, bastante estudo e concentração. Está sendo extremamente prazeroso. Ana é uma das melhores personagens que eu já fiz.
Por que você acha que é escolhida para interpretar as mocinhas? Tem rosto de sofredora (risos)?
Tenho cara de quem merece sofrer (risos). Cada personagem tem seus conflitos. Uns com histórias mais felizes, outros nem tanto. Como foi a Nanda, que veio a falecer, em Páginas da Vida (2006). Mas a Ana é completamente diferente. Ela não fica só no drama, não é óbvia, não vai só sofrer.
Tem vontade de fazer outro personagem que não seja a heroína?
Queria fazer uma coisa completamente diferente, talvez mais para a comédia, ou uma suburbana. Acho que me identificaria (risos).
Ana tem uma vida parecida com a sua, no que se refere à exposição na mídia. Houve uma identificação?
Tem alguma coisa parecida, sim. Talvez esta coisa de rotularem: “Ah, o casal perfeito, a menina boazinha, a moça de família!” Tenho até uma parcela de culpa, porque realmente sou uma pessoa caseira, mas isso não quer dizer que eu seja perfeita. Isso não existe.
E quando sai algo de que não gosta sobre sua vida, como lida com isso?
Eu acho uma grande piada!
Por ser vista sempre como a certinha, em algum momento sentiu vontade de dar uma “pirada”?
Não, porque sou praticamente um soldado. Levo a minha rotina certinha. Quando sai do programado, me incomoda. Sou muito sistemática e isso contribui para o rótulo.
A tenista Ana encontrará refúgio na irmã Manuela e na avó Iná
Foto: Divulgação – Rede Globo
É sistemática em que sentido?
Tenho mania de trabalho. Depois de uma jornada de 12 horas de gravação, ainda saio daqui (do estúdio da Globo, em Jacarepaguá, zona oeste do Rio de Janeiro) e vou para a minha professora, na zona sul. E, se eu não for, me incomoda. São essas loucuras que, às vezes, faz você parar e pensar: “Será que sou louca?” (risos)
E você tem aulas de quê?
Essa professora é uma psicanalista, que tem me ajudado muito a compor a personagem. O nome dela é Cátia Asca.
Mas de que forma a Cátia a tem ajudado a compor a personagem?
Ela me ajuda a construir a base. O que motiva a Ana, por que ela reage daquela forma… Como se sente uma criança que nasceu no meio dessa família moderna, que é elástica, em que você tem um padrasto, um meio-irmão… Ela me ajuda a construir essa base da Ana e quem ela realmente é. Deu um resultado bacana. Está sendo muito rico, porque é a primeira vez que entro em um set segura, sabendo exatamente o que vou fazer.
Como faz para se livrar da carga emocional depois das cenas dramáticas com muito choro?
Não sou baixo-astral e não levo para casa nada que não seja meu. O que é do personagem fica no estúdio. Tchau para ele (risos). Recentemente, como a gente está gravando muito, tive febre três dias seguidos, e já estava me sentindo meio estranha, porque não sou assim. O Henri que fala: “Você não chora nunca! Só no ‘gravando’ (risos).”
E quanto às aulas de tênis? Você leva jeito para o esporte?
Não (risos)! Quatro meses, duas horas por dia… Não foi fácil.
Vai continuar depois da novela?
Definitivamente eu não me apaixonei pelo esporte. Henri até começou a jogar para tentar me estimular, mas não rolou a menor paixão pela coisa (risos).
Você vive outra vez uma mãe na ficção. Isso a incentiva a ter filhos?
Ser mãe me incentiva sempre! Quero ter filhos, mas não agora.
Fernanda e Henri, que curtiram juntos a festa de lançamento da novela, pretendem ter filhos, mas garantem que é um projeto para o futuro
Foto: Agnews
Você e Henri conversam sobre isso?
Ele também adora a ideia, mas eu preciso trabalhar um pouco ainda. É um projeto para o futuro, mas que está sempre em pauta.
E casar de véu e grinalda?
Nããão! Quero casar, mas essa coisa de festa… Casei tanto em novela! Acho que parece cena de ficção, e não coisa da vida real (risos).
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