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Jesuíta Barbosa: “A moda me ajuda a montar os personagens”

Com dois filmes chegando em 2017, o ator de apenas 25 anos, já tem no currículo prêmios de melhor ator, séries badaladas e a atenção da grife Burberry.

Por Daniel Tavares
Atualizado em 20 jan 2020, 20h14 - Publicado em 18 fev 2017, 12h00

A carreira dos atores é famosa pela dificuldade em alcançar a visibilidade e o sucesso. E no caso do Brasil, se os aspirantes a essa profissão morarem longe do eixo Rio-São Paulo, onde as oportunidades culturais se concentram, tudo pode ficar mais complicado. Complicado, mas não impossível – principalmente se for alguém tão talentoso quanto o jovem Jesuíta Barbosa, já considerado um dos maiores destaques de sua geração.

Depois de fazer – entre outros filmes – Praia do Futuro (2014), no qual contracenou com Wagner Moura, Jesuíta ganhou destaque e foi conduzido para a TV e surgiu em 2014 para o grande público na minissérie global Amores Roubados. Depois disso também estrelou em novelas como O Rebu (2014) e as séries Justiça (que rendeu a ele o troféu de melhor ator no prêmio Melhores do Ano, da Rede Globo) e Nada Será Como Antes, ambas de 2016.

Você tem transitado entre cinema e TV ultimamente. Como lida com a particularidade de cada um desses veículos? Não quero me acostumar a nenhum tipo de engrenagem. Prefiro me perceber sempre novo e desconfiado de tudo o que pode me deixar confortável demais.

Você gravou Justiça e Nada Será Como Antes quase em sequência. Como foi trabalhar em universos tão distintos? A trama de Justiça estava enraizada no Holiday, um prédio que fica na orla de Recife. Iniciamos as gravações lá e o cheiro e o visual do lugar ficaram na minha memória para eu poder criar a atmosfera que a trama pedia. Já em Nada Será Como Antes, passei por um processo de enlouquecimento e despertencimento do corpo. Fui ao encontro da juventude de um músico anarquista, tão intenso que quase não cabe dentro de si. Eu tinha de estar num grau de exaustão enorme para fazer as cenas.

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Agora em 2017, dois filmes novos serão lançados. Você pode falar sobre eles? O Grande Circo Místico, do Cacá Diegues, e Malasartes e o Duelo com a Morte, do Paulo Morelli, são projetos incríveis, que me tiraram a ideia quase constante de que fazer cinema tem de ser sempre muito dolorido. O primeiro é pura fantasia, um universo fantástico de seres humanos muito diferentes do comum. Já Malasartes é uma fábula retirada de uma grande lenda universal, que fala do homem medroso, porém astuto.

E os figurinos? Qual a importância que eles têm para você na construção do personagem? Sempre observo bastante as peças que visto. Fico imaginando como elas podem me ajudar a contar algo sobre o personagem. Olho bem os pequenos detalhes. Desses objetos, pode vir uma inspiração importante para criar seu caráter e personalidade.

Qual a sua relação com a moda? Ela pode ser vista como uma espécie de ditadura de regras, mas fujo desse conceito para usar o que quero e ousar como quero.

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Você faz parte da Família Burberry, formada por talentos como Kate Moss e Chay Suede. Quais são as peças da marca que costuma usar? Gosto muito dos paletós e trajes de gala. Me identifico com o estilo da grife, que tem um design mais seco e usa mais tons neutros. (Na foto desta matéria, ele veste Burberry.)

Quais são seus principais cuidados para cuidar da aparência? Faço poucas coisas. Recentemente, passei a lavar meu rosto com um sabonete específico para a minha pele e pratico bastante ioga.

Ficou mais vaidoso depois que passou a aparecer no cinema e na TV? Não. A construção dos personagens tem de passar longe desse embelezamento estético.

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E quando encontra um tempo livre, o que gosta de fazer? Meu trabalho me dá a possibilidade de estar livre todo o tempo. Não gosto muito dessa ideia de tempo livre, porque é como se eu assinasse um contrato de reclusão. Isso não existe, viva a liberdade! (risos)

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