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Jesus Luz: “É óbvio que é chato ser criticado, dói um pouco. Mas não deixo isso me frear.”

Jesus Luz, o Ronaldo de Guerra dos Sexos, conta como foi ingressar no mundo da televisão e um pouco de sua vida antes de ser ator

Por Redação M de Mulher
Atualizado em 16 jan 2020, 03h39 - Publicado em 11 mar 2013, 21h00

Jesus Luz, que faz Ronaldo em Guerra dos Sexos.

Foto: TV Globo/Divulgação

Jesus Luz, 26, o Ronaldo de Guerra dos Sexos, ficou famoso ao namorar Madonna – de quem é amigo até hoje -, virou modelo internacional, depois um bem-sucedido DJ, mas o que o carioca de olhos azuis, 1,80 m e 71 kg queria mesmo, era ser ator! Um sonho antigo que Silvio de Abreu, autor de Guerra dos Sexos , realizou depois de ver o modelo-DJ no Programa do Jô . O novelista o chamou para fazer um teste, Jesus se saiu bem e ganhou o papel de Ronaldo na trama das 7.

Como surgiu o convite para fazer o Ronaldo de Guerra dos Sexos?
Fiz uma entrevista no (Programa do) Jô, contei a minha história, disse que tinha estudado teatro com 18 anos, tive esse processo, essa experiência como ator. A minha mãe (Christiane) me ajudava a pagar. Todo mundo vivia para sustentar esse sonho.

Então, seu sonho era ser ator?
Era. Comecei a trabalhar como modelo para pagar (as aulas de interpretação). Trabalhei como vendedor de loja também. Fazia os bicos para poder pagar os meus estudos, junto com a minha mãe, senão… Aí, fui para os Estados Unidos, tentei trabalhar lá como modelo, não fluiu, voltei para cá, fiz o Fashion Rio. E conheci a Madonna, o Steven Klein (fotógrafo americano), fiz um trabalho para a W (revista americana), que foi uma coisa grandiosa. Batalhei muito como modelo.

Falando em Madonna… Ela foi um divisor de águas na sua vida, né?
É, um divisor de águas. Com certeza. Não só isso. Foi além disso, na minha vida. Depois, comecei a me envolver com a música, e tudo foi acontecendo.

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Você disse que a Madonna foi “além”. O que isso quer dizer?
Ela foi uma… É difícil descrever assim o que ela foi… Não só na minha vida profissional, mas na minha vida espiritual também, aprendi muito com ela.

Você virou adepto da cabala?
Sou adepto de tudo, assim… Não tenho uma religião, uma filosofia. Gosto de ler sobre a cabala. Leio bastante, tento meditar…

Ainda fala com a Madonna?
Sim, normalmente.

Contou para ela sobre a novela?
Ah, Não vamos falar sobre isso. Aí já é íntimo demais (risos).

Está bom, então (risos). Mas voltando ao mundo da música…
Foi acontecendo. Como o lado de modelo foi por acaso, a música teve a necessidade de entrar na minha vida. Aconteceu, não busquei ser DJ. Depois, comecei a estudar bastante, fiz cursos…

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Mas, nesse período, você pensava em retomar o seu sonho de ser ator ou isso foi posto de lado totalmente?
Cara! Sempre exercitei bastante esse meu lado ator, fui muito palhaço com a minha família. Sou um ator de graça. E o DJ, o modelo desfilando na passarela, aquilo tudo são personagens que você vai incorporando, moldando… Então, o lado ator sempre esteve presente no meu dia a dia. Faço “n” imitações. Do meu pai, da minha mãe… Sou um palhaço, entende? Tenho isso em mim. Então, está sendo um desafio, uma responsabilidade grande fazer esse trabalho, mas tem o lado prazeroso, eu me identifico muito com a profissão.

Jesus Luz: "É óbvio que é chato ser criticado, dói um pouco. Mas não deixo isso me frear."

Mariana Ximenes e Jesus Luz em cena na novela Guerra dos Sexos
Foto: TV lobo/Divulgação

E teve alguma dificuldade quando começou a gravar suas cenas?
Nos dez primeiros minutos, ou 20, fiquei bem nervoso, com frio na barriga, mas a galera… A Mariana (Ximenes) sempre falava alguma coisa para me dar apoio, o Jorginho (Fernando, diretor-geral da novela) dizia outra palavra de incentivo. Fui deixando o personagem falar e me deixando um pouco de lado, entendeu? Consegui me sentir muito bem trabalhando ali. Perdi um pouco aquela: “Ah! Estou gravando! É meu primeiro trabalho!”

Então, foi bem recebido pela equipe?
Otimamente bem! Não tem aquela coisa de querer me “rasteirar” ou “ele não é daqui”. Não está rolando nada disso. Todo mundo está cuidando de mim, falando comigo…

E como lida com as críticas?
Ah, levo na boa. É óbvio que é chato ser criticado, dói um pouco. Mas não deixo isso me frear. Vou lá no dia seguinte e digo: “Vou tentar fazer o meu melhor. Óbvio que há críticas que não valem a pena levar em conta, mas o que for para o meu crescimento…

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Pretende continuar como ator?
Olha, vou viver bem a experiência do que é ser ator, vou sentir a responsabilidade por um tempo e intensamente. Acho que eu me vejo continuando na profissão, sim, mas ainda é cedo para dizer alguma coisa sobre isso. Quero viver primeiro, curtir e ver se isso será mesmo o meu foco profissional daqui para frente.

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