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Lázaro Ramos: “Tenho uma autoestima que foi muito bem trabalhada na minha família”

Dono de um olhar charmoso e de um dos sorrisos mais carismáticos do Brasil, o ator v retorna ao cinema com um filme que mistura suspense e romance.

Por Katiane Romero
Atualizado em 21 jan 2020, 21h10 - Publicado em 18 jun 2015, 12h17

Aos 36 anos, Lázaro Ramos tem um currículo que, digamos, poderia despertar inveja por aí. Acontece que o sorriso sempre aberto, o talento indiscutível e o delicioso sotaque baiano, que o ator mantém, desarmam qualquer um e fazem com que ele desperte nas pessoas diversos sentimentos, mas todos eles positivos. Um dos maiores astros da TV, com direito a personagens que são sempre lembrados, como Foguinho, da novela Caras & Bocas, de 2006, ele também é um dos maiores nomes do nosso cinema. Desde que protagonizou Madame Satã, em 2002, vem reunindo sucessos e agora acaba de estrelar mais um longa, O Vendedor de Passados, de Lula Buarque de Hollanda, com roteiro baseado no livro homônimo do angolano José Eduardo Agualusa. Se isso não bastasse, Lázaro ainda dá expediente como apresentador do programa Espelho, do Canal Brasil, e se arrisca como escritor de livros infantis. Para completar, na vida pessoal forma com a atriz Taís Araújo, 35 anos, um dos casais mais queridos do país, com direito a dois lindos filhos, João Vicente, 3, e Maria Antônia, que nasceu em janeiro deste ano. É sucesso que não acaba mais. 

Vicente, seu personagem no filme, é um cara misterioso e sem passado. Como foi dar vida a ele? 
Eu já conhecia a obra do Agualusa, então, a essência saiu dali. No começo da preparação, até fiquei muito apegado ao livro, mas depois eu e a equipe chegamos ao consenso de que estávamos criando algo novo. Porém esse homem sem identidade e que trabalha inventando novos passados para as pessoas saiu do livro. 

Se pudesse, você reescreveria algum trecho do seu passado? 
Ao longo das gravações, me fiz essa pergunta muitas vezes, mas posso dizer com convicção que eu não mudaria nem sequer uma vírgula do meu passado. Deixaria até os fracassos. Mas compreendo a necessidade que algumas pessoas têm de viver outras vidas, de dizer coisas por meio de perfis falsos nas redes sociais, pois não têm coragem de falar cara a cara. 

Desde 2002, quando protagonizou Madame Satã, até hoje, que avaliação você faz do cinema nacional? 
Nosso cinema mudou no seguinte quesito: a diversidade, que já existia, ficou ainda mais forte. Por outro lado, está mais difícil divulgar e vender filmes, de ir em busca do espectador. O Brasil tem um cinema diverso, mas que nem sempre consegue encontrar seu público. De qualquer modo, acho legal estarmos em um momento cheio de novos cineastas e de novas visões. 

Jorge Bispo/Divulgação
Jorge Bispo/Divulgação ()

Em 2010, você lançou um livro infantil. Pretende voltar a escrever?
Sim! Neste ano, vou lançar um novo livro, O Caderno de Rimas do João. Ainda não tenho a data do lançamento, mas minha conversa com o universo infantil vai continuar na literatura. 

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E o retorno às novelas? Podemos esperar algo em breve? 
Por hora, estou numa fase cinematográfica. Além de O Vendedor de Passado, no último mês eu também lancei Sorria, Você Está Sendo Filmado, do Daniel Filho. Por hora, estou com a agenda cheia de viagens para lançar os filmes em todo o Brasil. 

Você se acha bonito, sexy? 
Eu fujo desses rótulos, mas posso dizer que sou feliz com a minha aparência. Tenho uma autoestima que foi muito bem trabalhada na minha família. 

Como lida com as mudanças de visual que os personagens exigem?
Essa é uma das coisas que mais gosto no meu trabalho. Os figurinistas dizem que eu tenho a maior paciência para provar roupas. E eu tenho mesmo! No meu dia a dia, sou básico e os personagens me dão a oportunidade de provar coisas que talvez eu nunca experimentasse. Também lido muito bem com as mudanças de visual. Aliás, muitas vezes eu mesmo as proponho. Aquele bigode descolorido do Foguinho, por exemplo, foi ideia minha. Ideia da qual eu me arrependi, pois tive que viver quase um ano com aquele visual. Mas foi divertido e fez bem para o personagem. 

Falando sobre moda, que tipo de roupa você gosta de usar? 
Com o tempo, aprendi que é melhor ter uma única peça bacana no armário do que ter um monte que não representa nada. Eu tenho, por exemplo, uma bota que está comigo há dez anos. Quanto mais velha, mais bonita ela fica. Também gosto muito de camisa social, apesar de me acharem descontraído. Gosto de usar mesmo no dia a dia. E, como um bom baiano, adoro uma sandália “percata” nos pés. 

Sua mulher, a atriz Taís Araújo, dá opinião em seus looks?
Eu é que costumo pedir a opinião dela quando fico em dúvida sobre o que vestir. Ela é muito criativa, então, peço sempre uma consultoria.

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Elas falam sobre ele

Taís Araújo
Atriz, casada com Lázaro Ramos desde 2011
“A cada dia que passa, reafirmo o meu desejo de continuar ao lado dele. Por quê? Porque ele é o companheiro que dá asas aos meus sonhos. É um pai zeloso e um profissional que me surpreende a cada trabalho. Preciso dizer mais alguma coisa?”

Cláudia Abreu
Atriz, colega de elenco na novela Geração Brasil
“Lázaro foi um parceiro incrível! Fomos cúmplices no desejo de fazer algo louco, diferente e irreverente na novela. Rimos muito e batemos altos papos. Vou sempre sentir saudade de trabalhar com ele.”

Metamorfoses 

Mudar de visual para dar vida a um novo personagem nunca foi um problema para Lázaro. Confira alguns de seus looks na televisão.

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