Leandra Leal: Uma loba em pele de cordeira
O figurino romântico de Agostina, na novela Passione, encobre as tatuagens, a precocidade e outras tantas ousadias de Leandra Leal
A atriz mostra seu lado rebelde, muito diferente da doce Agostina, de Passione
Foto: Jorge Bispo/Revista Inked
Tatuada
Capa da revista Inked de dezembro, a atriz declarou que “a dor da tatuagem é boa”. E disso ela entende: tem um coração em redemoinho cravado no meio das costas e pretende fazer uma segunda tattoo no joelho?! “Será uma pedra, uma joia. Caí do cavalo e já operei o joelho duas vezes. Foi um processo que me deu muito trabalho, mas ao mesmo tempo mudou minha vida, porque tive que me tornar uma pessoa muito mais regrada em relação a exercício físico. Isso mudou meu corpo”, diz. Fica explicado, assim, como ela deixou para trás os tempos de cheinha.
Multitalentos
“Sempre fui muito doida! Vou fazendo as coisas… Mas, de verdade, sou apenas uma menina que tem ideias; não sou empresária, não sou diretora, sou atriz”, declarou Leandra à Inked. Pura modéstia da moça, pois com apenas 18 anos de idade, ela criou sua própria produtora, chamada As Três Meninas, engajada em eventos socioculturais. E dirige o Teatro Rival, propriedade da sua família, no Rio de Janeiro.
Aos 8 anos, Leandra Leal posa com a mãe, a atriz Ângela Leal
Foto: Jorge Cysne
Precoce, eu?!
– Ela começou no teatro aos 7 anos de idade. Na TV, aos 8 anos participou do último capítulo da novela Pantanal (na extinta Rede Manchete), na qual sua mãe também atuava.
– Seu primeiro papel de destaque na TV foi aos 13 anos, na novela Explode Coração (Globo). Sua personagem, Yanka, era uma ciganinha apaixonada pelo pretendente da irmã mais velha.
– Também aos 13 anos, foi premiada nacional e internacionalmente por sua interpretação em A Ostra e o Vento, seu primeiro longa-metragem. Na obra, ela contracenou com grandes atores, entre eles Lima Duarte e Fernando Torres. No filme, coube a Leandra a difícil missão de viver uma menina que se apaixonava pelo vento.