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Mateus Solano: “Quem dera me tornar uma Carminha de calças!”

Lembrando Adriana Esteves em Avenida Brasil, o astro de Amor à Vida fala de seu primeiro vilão, malvado que só, porém cheio de tiradas bem engraçadas

Por Redação M de Mulher
Atualizado em 15 jan 2020, 23h43 - Publicado em 21 Maio 2013, 21h00

Mteus Solano comemora seu papel em Amor à Vida
Foto: TV Globo/Divulgação

Félix Khoury, homossexual enrustido, ambicioso, manipulador e criminoso, tem tudo para se tornar um dos maiores vilões das telenovelas. O personagem criado por Walcyr Carrasco para Amor à Vida é tão perverso que até o próprio intérprete, Mateus Solano, mostra-se horrorizado. “Félix é capaz de jogar a própria sobrinha no lixo para ser o único a ter direito à herança da família! De todas as maldades que fará, essa foi a que mais me abalou. E ele não tem remorso nenhum”, espanta-se o ator.

Apesar de Félix ser um crápula, Mateus não acredita que será odiado pelo público. “Hoje em dia, os malvadões fazem o maior sucesso. Por um lado, a reação é compreensível, mas por outro é preocupante, por causa da distorção de nossa sociedade”, analisa o artista. Longe da patifaria da ficção, Mateus é o marido apaixonado da atriz Paula Braun, que também atua na novela. E pai dedicado de Flora, de 2 anos e meio, com quem adora brincar junto à natureza.

Na entrevista a seguir, o gato fala de família e da novela à qual está dedicadíssimo, claro!

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Fala um pouco mais do Félix pra gente?
Olha, ele também é muito excêntrico. É um cara extrovertido e que não tem vergonha do próprio jeito. Ao mesmo tempo, tem uma família convencional para manter as aparências e segurar seu lugar nessa sociedade hipócrita que a gente vive. E a novela fala disso também. Em como essas regras tão rígidas da sociedade podem resultar num cara como o Félix.

Como você enxerga o personagem?
Com muitas dúvidas, porque ele age o tempo todo em benefício próprio, joga piadas fora de hora… Ele é um parque de diversões! Todo dia tenho um desafio para solucionar. E o tipo não vem pronto, tenho que contar essa história dele junto com o Walcyr, o Maurinho (Mauro Mendonça Filho, diretor-geral) e com o Wolf (Maya, diretor de núcleo). Estamos todos juntos e empenhados em fazer o melhor.
 

Mateus Solano: "Quem dera me tornar uma Carminha de calças!"

Mateus Solano na pele do vilão Félix de Amor à Vida
Foto: TV Globo/Divulgação

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É… Um vilão daqueles!!!
Sim, muito malvado! Vai passar por cima de tudo e de todos para conseguir o que quer. Ele não ama ninguém, só o poder.

Apesar de praticar só vilanias, ele tem uma pitada de humor, certo?
Ele tem vários lados: é mau, mas também é um gay enrustido. Estou me divertindo muito, não só nas maldades, mas nas inúmeras piadas e no humor que o Walcyr coloca no Félix.

Você acha mais divertido interpretar um vilão?
Não, divertido é trabalhar!!!

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Está preparado para ser odiado pelo público?
O não gostar do Félix seria muito positivo pra mim. Mas ele vai arrancar risada mesmo de quem tiver raiva dele, com suas piadas e o jeito desprendido de ser.

O Félix , então, pretende superar a Carminha de Avenida Brasil?
(Gargalhadas) Longe de mim comparar meu personagem à maravilhosa Carminha da minha grande amiga Adriana Esteves! Seria muita pretensão da minha parte! Quem dera me tornar uma Carminha de calças!

Você se inspirou em algum outro personagem?
Tenho estudado bastante sobre maldade. Estou lendo um livro que se chama O Efeito Lúcifer. Também pesquisei sobre o nazismo e o poder a qualquer custo. De como o poder é sedutor, não só para quem tem sede dele, mas também para aqueles que são influenciados pelo poderoso. E o nazismo é um fenômeno interessante de ver, como a maioria de um povo se deixou enganar por um lunático.

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Mateus Solano: "Quem dera me tornar uma Carminha de calças!"

Mateus Solano ao lado de Paolla Oliveira, sua irmã na trama de Walcyr Carrasco
Foto: TV Globo/Divulgação

Ele é homossexual, mas não assume. Por quê?
Ele é gay e ponto final. O público vai descobrir as coisas sobre a vida mais íntima dele no desenrolar da história. Posso adiantar que Félix se orgulha de dizer que tem uma família de comercial de margarina porque precisa dessa imagem idealizada para parecer respeitável e conseguir seus objetivos.

E como é a relação de Félix com a esposa feita pela Bárbara Paz?
É bastante singular, de parceria mesmo. Para o bem e para o mal. Os dois são cúmplices e amigos. Vocês vão ver que na trama existem vários pactos velados entre os personagens. É uma típica família que possui problemas e não gosta de falar deles.

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Você e a Bárbara já fizeram par romântico antes e a química funcionou, né?
A Bárbara é uma querida! Este é o terceiro trabalho que faço com ela e estou muito feliz de tê-la de novo comigo em cena. Somos amigos, já nos conhecemos bem e vamos aprendendo juntos.

Como é a relação do Félix com os pais e a irmã?
Ele é a ovelha negra da família. Morre de ciúme e de ódio da irmã, Paloma (Paolla Oliveira). Tem uma relação intensa e amorosa com a mãe (Susana Vieira). Aliás, é o queridinho da mamãe! Com o pai (Antonio Fagundes), não se dá nada bem. Ele quer mostrar que pode ser igual a ele, ter mulher, filho, uma família linda. A mãe passa a mão na cabeça e o pai o coloca de escanteio. Isso alimenta sua ira. É um homem de várias facetas, mas acho que nem ele se conhece.

Com a loucura das gravações, você consegue acompanhar a rotina da sua filhinha?
Dentro do possível, dentro da vida louca que levo, sou um pai presente, sim. Mesmo gravando todos os dias agora, sempre que tenho um tempinho livre procuro um momento de qualidade com a minha filha, a gente brinca bastante junto.

Seu personagem tem um pique elegante, sofisticado. E você é vaidoso?
Não sou nada vaidoso (risos). Se você visse a roupa com a qual cheguei hoje aqui ao Projac (os estúdios globais no Rio). Me mandaram trocar na hora (gargalhadas)! Só posso dizer que sou um cara simples e bastante tranquilo!
 

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