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Nádia Bochi, repórter do Mais Você, se assume lésbica em texto emocionante

"Não existia beijo gay nas novelas, pelo contrário as lésbicas explodiam junto com os prédios", publicou.

Por isabelavilla
Atualizado em 16 jan 2020, 13h18 - Publicado em 7 jun 2018, 14h51

Ser LGBT+ no Brasil não é fácil: é o país mais violento do mundo para eles e elas, foram 445 mortes em 2017. Isso significa que a cada 19 horas, no ano passado, um LGBT+ foi morto no país. Por isso, é cada vez mais importante que “pessoas públicas” usem a voz delas para essa situação mudar. No mês do #orgulhoLGBT, foi a vez de Nádia Bochi, repórter do “Mais Você“, da Rede Globo, há mais de dez anos, falar. Em bonito texto, publicado no Facebook na última quarta-feira (06), ela se assumiu lésbica.

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“Me reconheci lésbica numa época em que ser homossexual não tinha nenhum glamour. Não existia beijo gay nas novelas, pelo contrário as lésbicas explodiam junto com os prédios. Aliás, até no cinema era difícil demais encontrar algum tipo de casal que me representasse”, escreveu.

Nádia ainda contou que em nenhum momento sentiu que houve algum problema sério em aceitar sua orientação, mas sim com o que isso representava para os outros: “A palavra homossexualismo ainda era nome de doença, segundo a Organização Mundial de Saúde. Parece distante, mas isso tudo foi ontem, nos anos 90”.

“Lembro da vez triste em que fui assediada por um chefe que insistia em, além de me beijar, questionar minha escolha de amar mulheres. Não permiti que o beijo acontecesse. Principalmente, não deixei que aquele ato de violência colocasse em dúvida quem eu era. E mais uma vez, sei e reafirmo que tive muita sorte”, a repórter comenta relembrando de um caso específico em que sofreu tanto homofobia quanto machismo no trabalho.

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Mesmo assim ela mostra que há avanços e que tudo está melhorando, e encoraja ao contar como é o relacionamento dela com a namorada: Andamos de mãos dadas nas ruas. E uma das descobertas mais felizes que tive é que muitas pessoas simplesmente não se importam com isso. Sinto um prazer sem igual quando alguém para a gente no meio de um abraço para pedir uma foto e ainda pede desculpas por interromper com tanto carinho uma demonstração de amor”.

Leia o texto na íntegra

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