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O trabalho de famosos brasileiros por um mundo melhor

Várias celebridades nacionais se engajam em projetos sociais de diversos fins. Aqui listamos alguns que merecem reconhecimento.

Por Daniel Tavares
Atualizado em 20 jan 2020, 08h30 - Publicado em 17 ago 2017, 11h00

Inclusão social pela arte, eliminação da violência à mulher, apoio a refugiados, formação de atletas de alto rendimento. Há muitas maneiras de contribuir para uma sociedade mais justa e humana. saiba o que cinco personalidades elegeram como causa para ajudar e tornar possíveis os sonhos de quem mais precisa.

Bruna Marquezine, Apoio a Crianças Refugiadas

Bruna Marquezine
(ThinkStock)

Em 2015, a atriz foi convidada para ser mestre de cerimônias de um evento da ONG brasileira I Know My Rights (IKMR), que se dedica a cuidar de crianças refugiadas em território nacional. “Foi um impacto muito grande e senti a necessidade de entender esse universo. À medida que fui conhecendo mais o tema, que é tão complexo e envolve conflitos políticos, raciais e religiosos, resolvi abraçá-lo”, conta. O primeiro passo foi usar suas redes sociais para falar sobre o assunto, dando visibilidade
a ele. “Mas também era importante ver de perto como vivem as pessoas nos campos de refugiados”, diz ela, que voltou recentemente de uma viagem pelo Oriente Médio com essa missão. A atriz relata que o que mais a impressionou por lá foi a força das crianças sírias e suas histórias de superação, fé e paixão pelo país. “Levei a elas amor e carinho. Também aprendi muito e conheci outras iniciativas, como a Acnur (agência da Organização das Nações Unidas para refugiados), que, assim como a IKMR, faz um trabalho incrível.”

Flávio Canto, Inclusão Social pelo Esporte

Flávio Canto
()

No início dos anos 2000, o judoca medalhista olímpico e apresentador começou a dar aulas de judô na favela da Rocinha, no Rio de Janeiro, em um projeto que buscava a educação e a inclusão social por meio do esporte. “Com isso, fui percebendo o quanto a atividade empoderava os participantes e suas famílias”, conta. Depois de três anos, a iniciativa perdeu o patrocínio,
mas Canto não desanimou. Ele resolveu fundar uma organização com esses mesmos princípios
e assim nasceu, há 13 anos, o Instituto Reação. Hoje, o órgão tem seis pontos de atuação no Rio, em lugares como a própria Rocinha e Cidade de Deus, e oferece aulas de judô e demais lutas, além de oficinas educacionais, a 1,3 mil jovens. Outro braço importante do projeto é voltado para formar atletas de alto rendimento. Foi dele que saiu nossa mais recente campeã olímpica na modalidade, a judoca Rafaela Santos. “Essa vitória mostrou para os nossos alunos que eles podem ir além
dos limites que a sociedade parece querer impor a eles.”

Juliana Paes, Fim da Violência Contra a Mulher

Juliana Paes
()

As questões ligadas ao feminino sempre tocaram muito a atriz. Por isso, quando começou a buscar uma causa para se engajar com mais efetividade, procurou a ONU Mulheres Brasil, entidade das Nações Unidas para a igualdade de gênero e empoderamento das mulheres. “Discutindo possibilidades, me deparei com números alarmantes ligados a atos violentos contra a mulher e fiquei motivada a contribuir para reverter essa situação”, diz. Ela foi nomeada pela organização no final de 2015 como defensora para a prevenção e eliminação da violência contra as mulheres. No posto, participa de eventos sobre o tema e, todo o dia 25 do mês, proclamado pelas Nações Unidas como o Orange Day, dia para aumentar a conscientização e promover medidas pelo fim desse tipo de violência, publica em suas redes sociais informações com esse propósito. “Tenho um canal de comunicação imenso e direto com o público. Quero espalhar assuntos importantes”, afirma. A atriz também já se engajou em projetos para o Outubro Rosa e associações como Projeto Craque do Amanhã.

Fábio Porchat, Inclusão Social pela Cultura e pelo Esporte

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Fabio Porchat
()

Depois de ter se envolvido em ações sociais como participações em peças teatrais com o objetivo de arrecadar fundos para o Hospital Pequeno Príncipe, em Curitiba, o ator e apresentador decidiu, no final de 2015, criar sua própria ONG, a Abace, Associação Buriti de Arte, Cultura e Esporte. O foco do trabalho é apoiar pessoas talentosas, como atletas dedicados à natação e ao atletismo, entre outros, e projetos que considera importantes, a exemplo da Gibiteca de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul. “É uma iniciativa linda. A Gibiteca leva gibis a pontos de ônibus e também a diversos outros locais da cidade. Os quadrinhos são uma porta de entrada para as crianças se interessarem pelos livros”, conta. Segundo Porchat, esse trabalho vem sendo feito com recursos próprios. “Mas, a partir do ano que vem, acredito que a Abace consiga andar de forma mais independente, com empresas e pessoas colaborando diretamente com a gente.”

Sabrina Sato, Ajuda a Crianças e Adolescentes

Sabrina Sato
()

Foram dois anos de trabalho até a apresentadora lançar o Instituto Sabrina Sato, que vai beneficiar diversas organizações sociais já existentes e selecionadas por um time de curadores. “Nosso objetivo é ajudar principalmente aquelas que reúnem crianças e adolescentes. Faremos diversas ações para arrecadar dinheiro e o distribuiremos a essas instituições”, explica. Um jantar beneficente com leilão comandado por Fábio Porchat marcou o começo das atividades, em novembro. A Fundação Cafu, o Projeto Ressoar e a Tucca, Associação para Crianças e Adolescentes com Câncer, foram as três entidades escolhidas para receber a renda obtida com esse primeiro evento. No início de 2017, está programado um bazar móvel, que, aos moldes dos food trucks, venderá roupas doadas por ela e por outros famosos. “Vamos sempre inventar algo para conseguir mais verba para quem necessita”, afirma. Sabrina sonha ainda em, um dia, ter um espaço para oferecer cursos profissionalizantes a jovens.

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