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Regina Duarte relembra como ‘Malu Mulher’ a ajudou no próprio divórcio

A atriz falou sobre a série que completou 40 anos no último dia 24, no programa "Conversa com Bial".

Por Alice Arnoldi
Atualizado em 15 jan 2020, 16h57 - Publicado em 30 Maio 2019, 10h21

Na última quarta-feira (29), Regina Duarte participou do programa “Conversa com Bial” e relembrou como foi fazer a personagem principal da série “Malu Mulher”. A atriz revelou que a protagonista a ajudou a lidar com o próprio divórcio, já que a história começava a partir disso.

Na série televisionada pela primeira vez no dia 24 de maio de 1979, completando 40 anos nesta semana, Regina deu vida a Malu. Ela era uma mulher que descobriu a traição do marido, acabou apanhando dele, mas conseguiu o divórcio.

“O que a gente sabe é que os desquites tinham triplicado no ano de 1977 e a gente estava começando a trabalhar em 79. […] Foi o que chamou atenção do Boni e do Daniel e dizendo assim: ‘tem uma nova mulher na sociedade e a gente precisa falar dela’. E aí foi pesquisar e era a Malu. E ela tinha muitas dificuldades para assumir essa nova posição na vida. Não era uma posição comum. Ela não tinha sido educada para abrir uma conta no banco e gerenciá-la. Ela tinha sido preparada só para cozinhar, limpar casa, ser dona de casa. Prendas domésticas, ou seja, lavar, passar, ir para o tanque e tal. E aí ela se viu diante da grande responsabilidade de dar um exemplo de vida ou aparelhar uma filha pré-adolescente para vida”, explica a atriz.

Com os detalhes da personagem interpretada pela atriz, Bial questionou se a mulher Regina também havia sido impactada pela Malu. “Eu passei por tudo aquilo. Cada programa vinha e iluminava uma questão na qual eu vinha me debatendo pessoalmente. E isso aconteceu com muitas mulheres e não só no Brasil”, relembra a atriz sobre a série ter sido vendida para mais de 50 países na época.

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Regina também comentou sobre como foi ter um seriado que abordava o orgasmo feminino, por exemplo, durante a ditadura militar no Brasil. Ela explicou que muitas vezes tinha que ir até Brasília para conversar com quem era responsável de censurar algumas programações. Além disso, a atriz também expôs que o seriado tinha previsão de exibição às 22h, mas nunca começava antes das 23h30/00h.

(Globoplay/Reprodução)

O fim da série foi como um luto para atriz, só que ao mesmo tempo, Regina afirma que já não gostava mais tanto da Malu como no começo. “Já descordando dela, estava achando ela muito chata, muito autoritária, muito feminista – aquilo que nunca eu não queria ser”, pontua a atriz.

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