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Sabrina Sato: “acho que o celular é o novo cigarro pós-sexo”

Há dois anos à frente de seu próprio programa de TV, exibido nas noites de sábado, ela comemora o sucesso da empreitada como vice-líder de audiência no horário, administra cerca de 20 contratos com marcas e ainda encontra tempo para fazer viagens incríveis, como esta ao Marrocos, onde clicou este ensaio para a ESTILO

Por Patricia Moterani
Atualizado em 21 jan 2020, 06h58 - Publicado em 2 ago 2016, 13h24

Você consegue imaginar como seria Sabrina Sato, 35 anos, musa maior do Carnaval brasileiro, conhecida pela personalidade despachada e bastante sensual, circulando pelas ruas de Marrakech, no Marrocos, país norte-africano no qual a maioria das mulheres ainda cobre o corpo todo quando anda por espaços públicos? O embarque para Marrakech veio por meio de um convite para participar do festival local de humor Du Rire e a viagem durou uma semana. Nesse tempo, ela fotografou ainda este editorial e gravou matérias para o seu show, o Programa da Sabrina, exibido pela Rede Record. “Adoro viajar e foi ótimo conhecer uma cultura tão diferente. Quando falava sobre a vida aqui no Brasil, sentia que as mulheres ficavam admiradas com a liberdade que temos.” Na volta, ela conversou com ESTILO sobre família, moda, a vontade de se testar como atriz e os planos para criar o Instituto Sabrina Sato, voltado a ações sociais.

“Sempre acho que todo mundo me ama”
Sabrina surgiu para o público em 2003, na terceira edição do Big Brother Brasil (BBB), e, desde então, mantém o clima de reality show em sua vida. Além das capas de revista, vive mostrando sua rotina em redes sociais como o Instagram, em que 8 milhões de seguidores a acompanham, e no Snapchat.

“Sou viciada mesmo. Acho que o celular é o novo cigarro pós-sexo”, brinca.

Sua fase de maior exposição, no entanto, foi durante o Pânico, programa de humor escrachado do qual fez parte entre 2003 e 2013. “Ele é polêmico e existia o maior sensacionalismo em cima das coisas que eu fazia, principalmente no começo. Não era algo muito bem-visto, sei disso. Mas não chegou a me incomodar e, para falar a verdade, eu nem lia o que saia sobre mim. Curtia o trabalho e faria tudo novamente”, afirma.

“E também contei com o cuidado da minha irmã, Karina, que me empresaria desde aquela época. Tenho certeza de que ela, até por ser da família, me protegeu muito. Isso sem falar que as redes sociais não eram tão poderosas como agora. Então, eu não tinha muita noção da dimensão do que acontecia. Penso que outra coisa boa nesse sentido é que sempre acho que todo mundo me ama. Isso acaba me blindando”, analisa. Sabrina tem um entourage fiel e próximo à sua volta: a equipe de trabalho é formada, essencialmente, por sua família e seus amigos de mais de uma década. Os dois irmãos, Karina e Karim Sato, são seus empresários e administram a empresa que leva seu nome e que também agencia outros artistas; seu assistente pessoal, Ronny Macedo, está com ela há nove anos; e seu stylist, Yan Acioly, há 11.

“Sou completamente dependente da minha família” 
Tenho ascendência libanesa e apego às tradições familiares de um modo até conservador. Deve ser isso, aliás, o que me ‘segura’ um pouco e acaba equilibrando meu lado livre e solto. O fato é que gosto de gente por perto. Cresci em Penápolis, interior de São Paulo, e os hábitos em casa eram agregadores. Minha avó recebia com banquetes. Isso é uma herança”, diz. Em seu apartamento, um tríplex no bairro de Perdizes, Zona Oeste de São Paulo, circulam de seis a dez pessoas por dia. “Preciso trabalhar bastante porque tenho muita compra de mercado para fazer para poder alimentar todos”, gargalha. Atualmente, grava cinco dias por semana, administra dez linhas de licenciamento e é garota-propaganda de nove marcas. Só descansa aos sábados e domingos, quando se joga na companhia do ator Duda Nagle, seu namorado há quatro meses.

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“Aí passamos o dia na cama vendo filmes e seriados.”

A parceria de Sabrina com Yan Acioly, seu stylist, vem praticamente desde o começo de sua carreira na televisão. “Fui uma das primeiras artistas a contar com esse tipo de profissional. Considero a moda um investimento essencial, ainda mais para quem trabalha com imagem. No começo, gastava quase todo o meu salário com stylists e roupas, isso nunca me incomodou. Lembro da minha irmã me perguntar várias vezes se eu não achava melhor ter um assessor de imprensa e eu dizia que não. Nunca achei ter stylist algo supérfluo, até porque eu precisava dessa ajuda. Se me deixassem, ou eu virava uma árvore de Natal ou me vestia de maneira infantil. Eu era um pouco esquisita”, reconhece, rindo. Ao longo dos anos e com Yan por perto, o estilo de Sabrina evoluiu do hippie (quem não se lembra dos longos brincos de pena que ela usava no BBB?) para o fashionista.

“No início, queria ser uma mistura entre Hebe Camargo e Elke Maravilha”.
Um dia, tinha vontade de gravar o Pânico como uma bailarina de circo. No outro, com roupas fetichistas. Mas o Yan e o Rafael Mendonça, outro stylist que trabalhava comigo nesse tempo, diziam que, como eu tinha tudo isso na minha personalidade, o melhor seria ‘me limpar’ visualmente. Eles queriam que pelo menos em relação às roupas eu fosse uma pessoa normal, porque para todo o resto meu jeito já era exótico.” (Risos.)

Hoje, Sabrina é considerada musa por grifes internacionais, como Louis Vuitton e Givenchy, e também por estilistas nacionais importantes, como Reinaldo Lourenço e Alexandre Herchcovitch. Todas essas marcas já criaram produções especiais para ela, tanto para o figurino da TV como para a vida real. “Com a Louis Vuitton, por exemplo, acabei construindo uma relação especial de tanto consumir a grife. Eu me aproximei de boa parte dessas etiquetas assim”, afirma.  O resultado desse estreitamento com a moda é uma imagem livre de excessos, pelo menos no dia a dia.

“Meu look básico é tênis, short ou calça jeans e camiseta. Os saltos altíssimos deixo para festas, eventos e gravações.”

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”Há dois anos à frente de um programa de TV de variedades, ela ocupa a vice-liderança no Ibope do horário (8 pontos em média, com picos de 10 – cada ponto significa em torno de 70 mil lares sintonizados na capital paulista) e se considera realizada. “Apresentar era o que eu mais queria. Existem vídeos meus nos quais digo, aos 5 anos de idade, que, quando crescesse, seria apresentadora de TV. Nessas fitas dá para ver ainda a minha irmã, Karina, então com 7 anos, falando que seria minha empresária. Eis nós duas aqui, exatamente nessas funções.”

Além da televisão, Sabrina experimentou fazer cinema. Participou de filmes nacionais como O Concurso (2003) e A Grande Vitória (2014) e acaba de gravar mais um longa, Divórcio 190, com Murilo Benício e Camila Morgado no elenco. “Eles são um casal famoso e apareço entrevistando-os para o meu programa”, adianta. Nesse trabalho, ainda sem data de estreia, ela faz as vezes de si mesma, mas garante ter muita vontade de encarar uma personagem que seja diferente de tudo o que é. “Gostaria de me ver desconstruída em cena, com o cabelo desarrumado, sem maquiagem. Tenho uma imagem bem marcada e seria interessante experimentar o outro lado.” 

“Sonho em ter um instituto social.”
Um dos quadros que mais emocionam Sabrina em seu programa é o Sabrina Esteve Aqui, criado por ela e no qual visita sempre algum endereço de comércio (loja, salão de beleza, oficina etc.) para gravar uma propaganda com a intenção de divulgar o local. “Muitas pessoas tiveram a vida transformada por isso. É um prazer ajudar e conhecer a história delas, que, na maior parte das vezes, é de superação. Aprendo e me inspiro muito. Acho até que, por isso, a maior beneficiada sou eu”, pontua. Fora da TV, ela também se engaja em causas parecidas. “Ajudo diversas organizações e sonho em ter um instituto com meu nome e que atue nesse sentido. Imagino atender crianças e adolescentes carentes e dar a eles a oportunidade de fazer cursos profissionalizantes, além de outras ideias. Em breve, isso vai sair do papel.”

 

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