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Vera Fischer: “Não quero mais saber de homens. Lido bem com a solidão!”

A atriz assume que está sem namorado desde 2005, se fechou para o sexo e quer ser odiada com sua vilã em Salve Jorge

Por Redação M de Mulher
Atualizado em 16 jan 2020, 09h12 - Publicado em 18 out 2012, 21h00

Vera Fischer irá interpretar sua primeira vilã na telinha
Foto: TV Globo/Divulgação

Após um período conturbado em que precisou se internar numa clínica de reabilitação, Vera Fischer ressurge em Salve Jorge. Loira e linda (após uma lipoaspiração assumida nesta entrevista), a diva, que completará 61 anos em novembro, se prepara para viver a primeira vilã dos seus 40 anos de carreira. E, como tudo na vida da estrela tem intensidade, Irina, sua personagem na trama de Gloria Perez, é uma traficante de mulheres fria, amoral e perversa. Vera não teme a reação do público. Quer mais é ser odiada. “Que me joguem pedras!”, diz a atriz.

Com a mesma coragem com que encarna a malvada do horário nobre, Vera abre o coração sobre amor, filhos, beleza e carreira. Confira!

Irina é sua primeira vilã. Como encara o desafio?
Realmente é a primeira vez que faço uma antagonista. É bacana, estou gostando. A Irina é gerente de boate, uma mulher dura, seca, maltrata demais as meninas que vão trabalhar com ela. É muito triste, porque algumas tentam fugir e morrem, como é o caso da personagem de Carolina Dieckmann. É mais difícil ainda fazer isso com ela, pois vivemos mãe e filha em Laços de Família (2000) e tínhamos aquela relação de carinho. Agora só maltrato a Carolina, tadinha!

Interpretar uma pessoa cínica, amoral e sem escrúpulos como a Irina é difícil, não?
Fazer a boazinha é mais fácil. A malvada exige concentração extra para passar ironia, antipatia… Irina é fria. Enquanto a personagem da Carolina é estuprada, ela fica no cômodo ao lado contando dinheiro. Foi difícil manter aquela frieza.

Acredita que Irina será tão popular quanto a Carminha, de Avenida Brasil?
Não. Salve Jorge tem 96 atores. Colocar texto e destaque para todos é impossível. Carminha é a personagem principal de Avenida Brasil.

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Gosta de trabalhar com Gloria Perez?
Sim, demais! Gloria, geralmente, me chama para fazer as novelas dela. E elas sempre têm muitas histórias e grandes elencos. Como escreve bem, fazer novela dela é sinal de sucesso garantido.

É verdade que você fará cenas picantes com mulheres na trama?
Isso foi publicado, mas não é verdade. Não vai acontecer. Vou maltratar as meninas, mas não tem nada de cenas quentes. Nem sei se ela se envolverá com alguém.

Você se preparou bastante fisicamente para retornar à telinha, não?
Não foi fácil, não (risos)! Tive que me movimentar bastante com ginástica todo dia e caminhada na praia nos fins de semana. E também fiz uma lipoaspiração na barriga.

Como anda sua vida pessoal? Está envolvida com alguém?
Ah, não quero mais saber de homens! Lido bem com a solidão. Homem dá muito trabalho. A gente tem que dar explicação… Não tenho tempo para isso. Só se aparecer. Mas está difícil, né? No Brasil, homem da minha idade ou está casado ou é galinha. Me deixe ficar sozinha!

Você disse que lida bem com a solidão, mas é complicado, não?
Lido bem, sim. Eu gosto da solidão. Tenho meus filhos, que estão cada vez mais lindos e amorosos. Tenho amigos, projetos… A gente precisa se dedicar muito a homem.

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Pois nossa impressão é a de que são os homens que se dedicam a você…
Não tem isso, não (risos)! Eu que tenho de me dedicar a eles. Solteira, o tempo é todo meu e dos meus filhos.

E há quanto tempo está sozinha?
Meu último namorado foi o Marcos Paulo (o ator e diretor, com quem se relacionou em 2005).

Não sente falta de um companheiro?
Não sinto! Estou acostumada. Fui casada dos 19 aos 45 anos. Então, fiquei muito tempo com um homem ao lado.

Tão assediada… Como consegue ficar sozinha?
Os homens não me assediam mais, sabia? Eles me tratam com muito respeito.

Mas, nos últimos tempos, você ficou com alguém de vez em quando, não?
Até já fiquei. Mas agora não! Meu corpo é sagrado. Não vou ficar distribuindo por aí.

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O que tem feito quando não está gravando?
Tenho escrito e devo publicar meu livro até o fim do ano. Chama-se Lucíola e é sobre o universo das prostitutas. É ficção. Quero sempre continuar atuando e pretendo lançar pelo menos um livro por ano.

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