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Compotas: confira curiosidades e aprenda receitas

Velhas conhecidas, as compotas são reverenciadas há séculos. Descubra, por sua história, como desfrutar essa deliciosa sobremesa pouco explorada nos dias de hoje

Por Redação M de Mulher
Atualizado em 16 jan 2020, 13h38 - Publicado em 20 Maio 2012, 21h00

Compota de figo: com gostinho caseiro
Foto: Ormuzd Alves

Assim como os livros e as rodas de prosa, os doces também são cheios de histórias. “O prazer de experimentar, recriar, adaptar e provar receitas vem de longa data”, diz a paulistana Dalva Soares Bolognini, autora do livro O Ponto do Doce (Biblioteca 24X7). O que poucos sabem é que nem sempre esses quitutes adocicados nasceram para agradar o paladar.

No começo, as sobremesas, como a goiabada, a marmelada e a bananada, entre outras, eram elaboradas para conservar as frutas sazonais por longo tempo e também para evitar o desperdício. O mesmo raciocínio vale para as geleias e as frutas cristalizadas e as secas. Dentre todas essas delícias – integrantes da “arte” da conservação -, a rainha da vez sempre foi a compota, fruta cozida e servida com o próprio líquido do cozimento. “Houve uma época em que a fruta não era considerada suficientemente luxuosa para ser oferecida como sobremesa”, explica Davi Goldman, coordenador do curso de alta gastronomia, de São Paulo. “Então, surgiram as compotas, capazes de recriar a natureza dando mais maciez, beleza e doçura às frutas”, completa.

Com o tempo, a receita original – com à base de açúcar e frutas – ganhou outros ingredientes, como as especiarias. “O uso de canela, cravo, noz-moscada, entre outras, deixou os pratos mais sofisticados e harmoniosos”, afirma Goldman. Infelizmente, com o processo de industrialização e a falta de tempo reinante nas grandes cidades, as compotas foram perdendo espaço para as versões enlatadas, mais práticas, e menos saudáveis.

Precisamos resgatar as compotas e recriá-las de outras frutas e novos sabores. Quem sabe, assim, traremos de volta esse diamante doce para nossa mesa?

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Veja algumas sugestões de preparo para deixar sua sobremesa ainda mais saborosa

1. As frutas devem estar maduras, no ponto. Os morangos, as bananas e as mangas são muito frágeis e podem se desmanchar. As melhores para fazer compota são pêssego, figo, ameixa, maçã e abacaxi. Porém, se desejar, faça o teste e recrie as receitas. Antes de iniciar a preparação, higienize as frutas corretamente.

2. É importante preparar em uma panela que comporte a quantidade de frutas e a calda sem derramar. Por exemplo, o líquido deve ficar no máximo a até três quartos da borda da panela. Sempre use fogo médio, para a espuma não transbordar.

3. Tome cuidado para a fruta não cozinhar demais e, se fizer o preparo com mais de uma, adicione as macias no final do cozimento.

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4. Atente para não se queimar, pois o açúcar pode ficar bem mais quente do que você imagina.

5. Caso resolva armazenar a compota, verifique se o vidro está bem esterilizado. Se depois de dez dias, a tampa estufar, descarte a compota.

6. Ao final da preparação, a fruta deverá manter-se no formato inicial do cozimento. Além disso, veja se está macia e observe se a calda está com uma textura delicada, não muito doce.

Doces conselhos

Clique na imagem abaixo e confira receitas incríveis de compotas

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