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Nodels: os não modelos que tomaram conta das passarelas

Na NYFW e em Londres, marcas percebem que não é preciso ser "perfeita" para ganhar as semanas de moda

Por Ligia Helena
Atualizado em 21 jan 2020, 18h39 - Publicado em 22 set 2015, 15h13

Pessoas são diversas: altas, baixas, magras, gordas, brancas, negras. Algumas não têm nenhuma deficiência, outras não têm um braço, uma perna, ou têm Síndrome de Down. As pessoas têm muito mais semelhanças do que diferenças entre elas. E a (boa) ideia de ver as diferenças como algo normal chegou às passarelas.

Tanto na semana de moda de Nova York, que terminou no último dia 17, quanto na de Londres, que acabou no dia 22, modelos diferentes marcaram presença. No exterior, estão chamando esse grupo de pessoas de nodels – uma contração de non-models, ou “não modelos”.

No desfile da marca Chromat, em Nova York, a estilista Becca McCharen selecionou mulheres de diversos tamanhos para desfilar seus vestidos, bodies e maiôs, bem como modelos negras, que ainda não são tão vistas quanto deveriam.

Fernando Leon / Stringer
Fernando Leon / Stringer ()

Josh Ostrovsky, um fenômeno da internet (que foi acusado de roubar piadas alheias, aliás), promoveu um desfile que celebra o “dad bod” – ou, como diríamos no Brasil, o corpo de tiozão

Joe Kohen / Stringer
Joe Kohen / Stringer ()

Na passarela da FTL Moda, modelos com deficiências físicas exibiram as roupas, fossem em cadeiras de rodas ou sem um braço.

Hendrik Vermeulen levou para a passarela Madeline Stuart, uma jovem modelo que tem Síndrome de Down.

Chance Yeh / Stringer
Chance Yeh / Stringer ()

E Eckhaus Latta reuniu modelos profissionais e alguns amigos ~normais~ para mostrar sua mais nova coleção.

Getty Images / Noam Galai
Getty Images / Noam Galai ()

Iniciativas como essa já aconteceram aqui e ali. No Brasil, mesmo, já vimos um desfile de Ronaldo Fraga com o casting composto por idosos e crianças apenas (e não se tratava de moda infantil ou para a terceira idade).

AgNews
AgNews ()

A novidade é a popularização dos desfiles com pessoas reais, que usam tamanhos de roupas diversos, que não necessariamente tem uma beleza irretocável, mas se aproximam mais da realidade do consumidor. Se antigamente a moda queria ser inspiracional e ter uma aura de ~para poucos~, agora o que é legal é se aproximar da vida real. Prova disso são marcas antigas e tradicionais como a Burberry mostrando detalhes de sua nova coleção no Snapchat, para quem quiser ver.

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A nossa aposta é que os nodels vieram para ficar. Não são passageiros como uma tendência para o próximo verão. Pessoas são diversas, e uma coisa que as une é: quase todas precisam se vestir todos os dias. É bom que as marcas percebam isso. 

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