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Para montar seus looks, Cleo Pires prefere se inspirar em como se vestem os homens

Cleo Pires mostra que é uma mulher múltipla: sexy, gentil, agitada, com estilo, sem medo de mudar de visual e, acima de tudo, com vontade de aproveitar a vida.

Por Redação Estilo
Atualizado em 21 jan 2020, 06h44 - Publicado em 7 ago 2016, 07h00

As unhas de Cleo Pires estão longas e arredondadas – no tamanho e forma em que ações banais, como digitar uma mensagem ou prender os cabelos, podem se transformar em uma pequena tragédia. “Estou adorando as minhas garras, mas preciso estar sempre pensando em meus movimentos”, diz ela, que adotou o visual para compor Tamara, personagem que interpreta em Haja Coração, novela global das 7.

“É até bom para mim, pois, como sou do tipo que vai e faz, preciso me conter. Caso contrário, dou com as unhas nas coisas. E aí, dói.” Tamara, assim como todas as personagens que já interpretou, ajuda Cleo em sua inquieta busca pelo autoconhecimento.

“É muito libertador o trabalho de interpretar”.

”Você pode adicionar ali elementos com cores vivas e fortes, algo que na vida real não seria possível”, explica, referindo-se à impulsividade da personagem, piloto de Fórmula Pick-Up. De fato, na vida real, Cleo Pires parece uma imagem suave do perfil mulherão que em geral interpreta na TV ou no cinema.

André Nicolau
André Nicolau ()

Aos 33 anos, ela faz a linha “menos é mais” seja em seu jeito de vestir, seja em seu jeito de se relacionar. Mas é infinitamente sedutora, característica que parece ser algo que ela não controla. Aliás, muito mais do que dois ou três traços físicos, Cleo herdou do pai – o ator e cantor Fábio Jr. – o forte poder de sedução. Quem já conversou ou o viu no palco ou na TV entende do que se trata. Cleo é como ele. Quando conversa, tem um olhar curioso ao interlocutor, a quem chama pelo nome com frequência e a cada dúzia de respostas que dá devolve perguntas. “O que você escolheu para o almoço? Qual o seu signo?” E assim, sem que se perceba, ela vai aglutinando as pessoas ao seu redor.

André Nicolau
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Viviane, a quem a atriz dá vida no filme Mais Forte que o Mundo – A História de José Aldo, de Afonso Poyart, trouxe a prática de muay thai para o cotidiano da atriz. Para viver a mulher do lutador, Cleo começou a fazer aulas.

“Descobri o quanto a atividade física me faz uma pessoa melhor.”

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”Consigo colocar a minha energia para fora e fico mais feliz”, explica ela, que continua praticando a luta. Mas, ao que parece, muito mais preocupada com o bem-estar mental do que em manter as curvas no lugar. A prova é a sua rotina de beleza, que, como ela mesma diz, busca cuidar bem do que tem e jamais se transformar em algo artificial e que a torne escrava de procedimentos estéticos.

André Nicolau
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Nos cabelos, Cleo já fez de tudo, desde adotar o curto na adolescência até ficar loira, visual que exibe no momento. “Eu topo todas desde que eu saiba que meus fios vão voltar ao normal”, diz. Até o fim do ano passado, ostentou dreadlocks. O penteado fazia parte da caracterização para o seriado SuperMax, em que atua ao lado de Mariana Ximenes (companheira de cena também em Haja Coração). A atração deve ir ao ar em outubro.

“Depois dos dreads e de ficar loira, preciso de muito tratamento. Vou ao salão uma vez por semana. Não tenho apego ao cabelo, mas faço questão de ter ele sempre saudável.” Embora seja uma garota que vive na praia, seu estilo é bastante urbano, dramático. “Já que a vida pede um drama, que a gente coloque ele na roupa”, afirma. Ela adora a mistura de preto com branco, poucos acessórios, porém poderosos, e tudo o que é prático.

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Cleo afirma que se fosse um sapato seria a bota da marca Zeferino que usava no dia da foto.

“É a minha peça preferida. Ela é perfeita. Linda, confortável. Tudo o que amo.”

A paixão pelo calçado revela uma mania que expõe às gargalhadas: quando gosta de uma peça, compra logo duas ou três. A bota é um desses casos: depois que se apaixonou por ela, Cleo voltou à loja e descobriu que a coleção já não existia mais. Decidida, ligou para o estilista da marca e pediu bis. O desejo foi rapidamente atendido e hoje ela tem quatro pares e a promessa de que, se precisar ou quiser, terá mais.

André Nicolau
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A inspiração de seu estilo, segundo conta, vem mais de observar como se vestem alguns homens do que mulheres. O ator Johnny Depp na versão anos 1990 é o seu muso máster. É o primeiro nome que cita quando quer falar de um estilo com o qual se identifica. Mas tem também Kim Kardashian, embora Cleo faça algumas restrições porque às vezes acha que a moça exagera um pouco. Destaca, entretanto, a maneira pela qual a socialite respeita as próprias curvas.

Penélope Cruz é outra que chama a sua atenção, assim como a consultora de moda Costanza Pascolato e a estilista Lenny Niemeyer, cuja elegância inspiram a admiração da atriz. Sobre designers, ela diz que compra muito pela internet e não se liga tanto em marcas, mas não deixa de lembrar o poder que Yves Saint Laurent deu às mulheres por meio das roupas quando elevou o status da calça comprida e dos blazers no final dos anos 1960. É no guarda-roupa, mais precisamente dentro de algumas gavetas, que mora outra mania da atriz: lingerie.

Uma informação capaz de levar os homens à loucura, pois ela garante que compra e usa de todos os tipos e cores, das comportadas e confortáveis às supersensuais.

“E amo corseletes. Uso há mais de seis anos”, conta

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. Cleo veste as peças tanto por cima de camisas e blusas, de um jeito bem atual, quanto como peça íntima, escondida sob as roupas de todos os dias. “Adoro a sensação de que ninguém sabe o que tem ali por baixo. Sei lá, me sinto contida, meio presa. É algo que me diverte.” Uma das coisas que mais a entusiasmam no momento são seus projetos sociais.

Um deles é o de levar água potável para escolas em Cabo Verde, na África. Embora tenha o apoio da Organização das Nações Unidas (ONU), Cleo colocou dinheiro do próprio bolso na iniciativa. “Pedir patrocínio para os meus projetos sociais é algo que ainda tenho que aprender a fazer”, admite a atriz, que investe ainda em formação ecológica para alunos da região serrana do Rio de Janeiro.

Retomar os eventos que começou a fazer no Vidigal, com apresentações de cinema ao ar livre, estão igualmente em seus planos. “Estamos nesse momento em busca de apoio para retomar essa atividade. É uma maneira superdemocrática de levar cultura e entretenimento à população”, diz.

Em breve, mais uma empreitada: vai lançar um site no qual pretende publicar seus ensaios fotográficos, alguns textos, playlists e informações sobre seus trabalhos. Mas, será que tanta atividade é para esquecer de um coração entristecido depois do término de uma relação? (Cleo se separou do ator Romulo Neto no início deste ano.) Ao ouvir a pergunta, ela logo abre o sorriso e responde: “A dor é inevitável, mas o sofrimento é opcional.”

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