Para pensar: quem faz minhas roupas?
Quantas vezes você já ouviu falar de trabalho escravo na indústria da moda?
Você já parou para se perguntar qual é o processo das roupas que usa no dia a dia? Alertar para essa reflexão é o que pretende o movimento Fashion Revolution, criado em abril de 2014, assim que ocorreu o desabamento do edifício Rana Plaza, em Blangadesh. No qual mil pessoas morreram.
O prédio abrigava diversas fábricas da indústria têxtil do país.“ Não sabemos mais quem faz as nossas roupas nem o verdadeiro preço delas. Isso está custando vidas”, falou à ESTILO a estilista inglesa Carry Somers, uma das fundadoras da ação ao lado da também designer inglesa Orsola de Castro.
Recentemente, Costureiras do Sri Lanka acusam linha de Beyoncé para fast fashion de trabalho escravo
O Fashion Revolution promove debates sobre a conscientização na moda em mais de 80 países e uma campanha online, nas redes sociais, por meio da hastag #whomademyclothes (#quemfezminhasroupas), que convida as pessoas a postar a foto de uma peça com a etiqueta à mostra e perguntar à marca responsável com a hashtag, quem fabricou tal item.
Muitas marcas já se preocupam em uma produção sustentável!!
A estilista Stella McCartney é uma das famosas que já aderiu à causa. Prestes a entrar em sua terceira edição, o projeto de 15 eventos relacionados espalhados por diferentes cidades. “Queremos falar abertamente sobre os impactos ambientais e sociais da produção de moda”, diz Fernanda Simon, coordenadora do Fashion Revolution por aqui. As informações sobre a programão prevista você encontra em fashionrevolution.org