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Chega de cólica!

Preste atenção aos sintomas da cólica: febre, sangramento exagerado e dor durante o sexo podem indicar um problema de saúde

Por Redação M de Mulher
Atualizado em 20 jan 2020, 11h52 - Publicado em 2 fev 2011, 21h00

Dorzinha leva é para quase todas as mulheres. Mas sangramento exagerado, dores de cabeça forte e febre são sinais de perigo. Cuide-se!
Foto: Stock Photos

São poucas as mulheres que nunca reclamaram de uma cólica menstrual. Mas quando a dor é intensa e vem acompanhada de sintomas como dor na relação sexual, fluxo muito intenso, corrimento ou febre, é sinal de que pode haver um problema mais grave. Saiba como identificá-lo e procure o melhor tratamento já!
 

Adenomiose

Sintomas: Dor intensa e contínua no baixo ventre, que começa antes da menstruação e diminui progressivamente. O fluxo menstrual também tende a ser mais intenso (como uma hemorragia) nos primeiros dias do ciclo.
Como aliviar: É preciso tomar analgésicos e anti-inflamatórios sob orientação médica.
Para não ter mais: O tratamento vai desde a administração de medicamentos hormonais para conter a progressão da doença até a retirada total do útero.

Cólica por má posição do útero

Sintomas: Trata-se de uma cólica parecida com uma câimbra no baixo ventre. É uma dor aguda que ocorre de três a quatro dias antes do fluxo e vem acompanhada de constipação intestinal, que costuma melhorar após a menstruação. “O incômodo surge a cada cinco minutos e depois vai se espaçando”, explica Berenstein.
Como aliviar: Fique deitada de bruços durante o tempo em que estiver sentindo a cólica e tome anti-inflamatórios para inibir a ação da prostaglandina.
Para não ter mais: É preciso recolocar o útero na posição normal por meio de um procedimento clínico chamado manobra de Schultze.

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Cólica por estenose cervical

Sintomas:  O incômodo começa com a chegada do fluxo. A sensação é de pressão sobre o baixo ventre, como se a mulher estivesse com a bexiga cheia. A dor é intermitente (vai e volta) e costuma durar aproximadamente dois dias.
Como aliviar: Os médicos indicam o uso de anti-inflamatórios.
Para não ter mais: Só com tratamento clínico que estimule a dilatação do colo do útero.
 

Cólica de origem neurológica

Sintomas: Sensação de peso e dor que vai e volta do baixo ventre para as pernas e irradia dos glúteos até o joelho. A cólica costuma durar todo o período do fluxo.
Como aliviar: Com repouso e o uso de analgésicos sob orientação médica.
Para não ter mais: Um tratamento à base de injeções de corticóide e doses de vitamina B12 resolve o problema.  

Cólica menstrual

Sintomas: Um “aperto” no baixo ventre, de intensidade variável, que dura cerca de dois dias. A cólica menstrual pode vir acompanhada de náuseas, vômito, indisposição, dor de cabeça e nos seios, dependendo da sensibilidade de cada mulher.
Como aliviar: Com o uso de analgésicos, anti-inflamatórios (para diminuir a ação da prostaglandina) e antiespasmódicos (relaxam a musculatura do útero). Tomar chá de camomila também ameniza a dor, bem como colocar bolsa de água quente na barriga e aquecer os pés.
Para não ter mais: Tomar anticoncepcional pode ajudar, pois a pílula reduz a produção da prostaglandina. No entanto, é preciso consultar um médico para saber se você pode tomá-la. A prática de exercícios físicos aeróbicos, como a corrida, que eleva os níveis de betaendorfinas  e alivia a dor, é recomendada,
assim como a acupuntura.

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Cólica de ovulação

Sintomas: Dor aguda que acontece somente de um lado, na parte baixa do abdome. Pode durar apenas alguns minutos ou, em alguns casos, horas, mas costuma ceder
após três dias. “Se aparecer do lado direito pode até ser confundida com apendicite, ou mesmo com uma cólica renal”, destaca a ginecologista.
Para não ter mais: Não existe um tratamento porque toda mulher pode experimentar essa dor em alguma fase da vida. Trata-se de uma reação ocasional do organismo.
 

Cólica de mioma

Sintomas: A dor aparece no baixo ventre, na região lombar, no flanco ou nas pernas. Também há pressão ao urinar, prisão de ventre, aumento do abdome e do fluxo menstrual.
Como aliviar: Tomando antiespasmódicos e anti-inflamatórios. Para não ter mais É preciso tomar medicamentos hormonais para reduzir a velocidade de crescimento do mioma ou retirá-lo por meio da cirurgia miomectomia. “Em casos mais graves, quando outros tratamentos não surtiram efeito, é preciso fazer uma histerectomia, que é a retirada total do útero, mas reservamos este tratamento apenas para mulheres que já têm filhos”, esclarece Rosa Neme.

Cólica de endometriose

Sintomas: A dor costuma ser intensa, na parte inferior do abdome e na pélvis. Ela aparece antes do início da menstruação e vai piorando durante o fluxo. Também pode se manifestar durante a relação sexual. Quando a doença está em um estágio avançado e atinge outros órgãos, pode haver alterações intestinais durante a menstruação e dor ao urinar.
Como aliviar: Analgésicos, antiinflamatórios e anticoncepcionais podem ajudar, assim como a prática de uma atividade física aeróbica.
Para não ter mais: O tratamento é feito com hormônios ou com a retirada dos focos da doença por meio de uma videolaparoscopia (introdução de uma microcâmera no abdome).

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Cólica de doença inflamatória pélvica

Sintomas: Dor contínua na re gião pélvica ou no baixo ventre com febre, secreção vaginal e odor forte. Podem surgir náuseas e vômitos.
Como aliviar: Não é possível fazer nenhum tratamento paliativo. Para não ter mais Use antibióticos. Casos graves pedem a retirada dos abscessos nas trompas, nos ovários ou na pélvis com cirurgia.

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