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Dos 20 aos 60: quais cuidados você deve ter com a pele ao longo da vida

Nossa pele, assim como a vida, também sofre mudanças à medida que o tempo passa. Saiba qual o melhor jeito de cuidar dela, respeitando sua faixa etária.

Por Ketlyn Araujo
Atualizado em 1 fev 2023, 10h55 - Publicado em 22 ago 2018, 00h29

Ninguém neste mundo está imune aos efeitos do tempo e, conforme envelhecemos, nosso corpo passa a dar sinais de que o relógio, de fato, não para de correr. A pele do rosto, por estar sempre mais exposta, é a primeira a confirmar esses sinais, e vai sofrendo mudanças significativas ao longo da vida. Por isso, para prevenir o envelhecimento ou tratar alguns de seus efeitos vigentes, é necessário adaptar a rotina de cuidados com a pele, respeitando cada faixa etária e suas necessidades específicas.

Conversamos com três profissionais que são fera no assunto: Aryanne Brandão, dermatologista e professora da pós-graduação em dermatologia na Faculdade IPEMEDBruno Vargas, membro titular e especialista em dermatologia pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), e Carla Albuquerque, dermatologista e membro efetivo da SBD, para saber, de uma vez por todas, quais os cuidados com a pele que você deve ter, dos 20 aos 60 anos – seja dentro de casa ou em um consultório médico.

Na faixa dos 20 anos:

Genética, hormônios e estilo de vida têm influência direta no processo de envelhecimento da pele, que varia de pessoa para pessoa. Porém, de maneira geral, na faixa dos 20 anos, e mais especificamente a partir dos 25 – que é quando a pele passa a apresentar sinais discretos decorrentes da ação do tempo – a palavra de ordem é prevenção.

O ideal nessa fase é recorrer ao combo que a gente já conhece: limpeza, hidratação e proteção. Para isso, recomenda-se lavar o rosto com sabonetes ou espumas de limpeza específicos para seu tipo de pele, pelo menos duas vezes ao dia e, caso tenha pele oleosa, lançar mão de tônicos adstringentes como parte do processo.

Depois, aplique hidratantes levinhos, optando por aqueles que contenham ácido hialurônico e água termal em suas fórmulas e, de preferência, sejam livres de óleos e de textura mate. Finalize os cuidados com protetor solar de FPS 30 ou mais, todos os dias – sejam eles nublados ou ensolarados. Se você é do time que sofre com uma grande quantidade de cravos e espinhas, considere fazer limpezas de pele mensalmente, sempre com um profissionais qualificados.

No consultório, procedimentos como peelings (como o de cristal), lasers fracionados e aplicação de ácidos podem ser realizados, mas somente com orientação dermatológica. Para quem deseja fugir de vez das ruguinhas e linhas de expressão, existe a possiblidade de aplicar toxina botulínica preventiva e ácido hialurônico já nessa faixa etária, com acompanhamento médico.

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Ah! Dos 25 aos 30 vale, também, dar atenção especial à área dos olhos, a primeira a apresentar sinais de flacidez, apostando em cremes para a região com ativos antioxidantes, como a vitamina C.

Aos 30:

Aqueles sinais, que começavam a dar as caras aos 25, ficam um pouquinho mais evidentes aos 30 anos, já que a produção natural de colágeno no organismo começa a diminuir. Como já dissemos, esse impacto também varia individualmente, e tem tudo a ver com hábitos de vida mais ou menos saudáveis. De maneira geral, dos 30 aos 40 é mais fácil perceber uma flacidez inicial, formando algumas linhas de expressão, bem como o aparecimento de vasinhos dilatados na superfície da pele e, vez ou outra, a presença de manchas ocasionadas pela exposição excessiva ao sol. As ruguinhas que mais ficam em evidência são aquelas localizadas na testa, região dos olhos e entre as sobrancelhas.

Mas não há motivos para se desesperar – principalmente se você foi responsável com a sua cútis até aqui. Em casa, além da rotina básica (citada acima), essa é a idade ideal para investir nos cremes noturnos, contendo ativos como vitaminas A e C, além do retinol. Colágeno hidrolisado, antioxidantes e silício orgânico, tudo via oral, também podem ser incorporados ao seu dia a dia. Nessa fase a pele costuma ficar mais seca e, por isso, é legal apostar em hidratantes mais potentes, com textura em creme.

Além disso, é durante esse período da vida que o uso da toxina botulínica, que age tratando e prevenindo as linhas de expressão, é mais comum e requisitado – invista caso julgue necessário. Além dela, procedimentos como a radiofrequência, peelings químicos focados em renovação celular e aplicação de laser para clarear manchas são outras alternativas para serem feitas com o aval de profissionais da dermatologia.

Aos 40:

Por pura obra da natureza, aos 40 anos os efeitos do envelhecimento na pele ficam, é claro, muito mais evidentes do que antes. Pés de galinha, sinais de expressão mais marcados, como o chamado ‘bigode chinês’ (linhas que vão das laterais do nariz até o início do queixo), e o início da perda de sustentação da face podem ser notados sem muito esforço. Em matéria de skincare, o ideal é manter o uso dos produtos que contém ácido hialurônico e glicólico, além de vitaminas C e E. Protetor solar, assim como em qualquer outra fase da vida, continua sendo imprescindível, e o uso dos hidratantes ainda mais poderosos e espessos são mais do que bem-vindos.

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Nessa fase da vida, em consultório, dermatologistas sugerem preenchimento com ácido hialurônico e, novamente, toxina botulínica, além da aplicação de laser para estimular o colágeno, promover firmeza e reduzir a flacidez. Só para reforçar: nem pense em recorrer a esses procedimentos sem orientação médica, viu?

Dos 50 aos 60+:

Com a chegada da menopausa e uma variedade de alterações hormonais, a pele dos 50 aos 60 anos costuma apresentar uma perda ainda mais acentuada de colágeno, além de aspereza e flacidez notáveis. Nessa faixa etária, já que o rosto envelhece ‘em camadas’, perdem-se, também, quantidades expressivas de massa óssea e gordura da face, e a musculatura fica igualmente mais envelhecida, podendo apresentar rugas profundas, flacidez nas laterais do queixo e alterações no contorno facial, a chamada ‘papada’.

Mantenha o uso dos cremes anti-idade, específicos para a sua faixa etária, bem como o uso de ácidos e tônicos – de acordo com a recomendação do/da seu/sua dermatologista.

Preenchimentos já citados, com ácido hialurônico, toxina botulínica e bioestimuladores de colágeno, além de aplicações mais intensas de laser podem ser seus aliados em consultório, e potencializam a ação dos cremes e tratamentos feitos em casa.

A partir dos 60 os cuidados são os mesmos que você teve até aqui, lembrando que a prática de exercícios físicos, hábitos de vida saudáveis e evitar o estresse são fatores que atuam diretamente no envelhecimento da pele.

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Cuidados essenciais, seja qual for a sua idade

Aos 20, 30, 40, 50, ou 60 anos, lembre-se sempre de:

  • Usar protetor solar todos os dias, faça chuva ou sol, em ambientes fechados ou abertos. Os raios UV têm influência direta no envelhecimento da pele, assim como a exposição a luzes artificiais. Lembre-se de reaplicar o produto (específico para seu tipo de pele), se possível, a cada três horas
  • Tentar comer de maneira saudável e inserir na dieta alimentos ricos em vitaminas, minerais, proteínas, ferro e antioxidantes, que agem diretamente na saúde da pele. Açafrão, frutas cítricas, uvas, frutas vermelhas, sementes e oleaginosas, melão, mamão, abacaxi, couve, semente de abóbora, oléo de gergelim, azeite de oliva e peixes fazem bem para a pele e podem entrar no carrinho do supermercado sem maiores problemas
  • Não se esquecer de beber bastante água diariamente – se possível, cerca de dois litros por dia -, o que ajuda a manter a pele hidratada de maneira natural
  • Praticar exercícios físicos regularmente, optando por uma atividade que favoreça seu bem estar mental, já que o estresse também atua no envelhecimento da pele
  • Nunca dormir de maquiagem: sempre que lançar mão de cosméticos, remover os produtos da pele com auxílio de demaquilante específico para as suas necessidades
  • Lavar o rosto com sabonetes e espumas próprios para a limpeza da pele, e hidratá-lo sempre
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