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5 maneiras de escapar da comida conforto

Pare e repense: você está com fome ou só vontade de comer uma guloseima?

Por Andressa Heimbecher Soares (colunista)
Atualizado em 21 jan 2020, 18h56 - Publicado em 14 set 2015, 09h51

Você vive na correria desde a hora que seu despertador toca até a hora de voltar para casa. E é bem no caminho pro lar que o desejo por “ele” aparece: sim, estamos falando daquele alimento que te faz feliz e que muitas vezes você acaba consumindo sem nem pensar. Pois é, comer quando se está com fome é diferente de comer porque sentimos vontade. Entenda:

O que é a fome?

O simples ato de ingerir alimentos está ligado ao sistema básico de manutenção da vida, pois sem energia nosso corpo não funciona. Existe uma rede de mecanismos que dispara vários sinais ao cérebro alertando que precisamos de energia. Uma vez que este sinal –  geralmente hormonal – chega ao cérebro, ocorre uma resposta no centro processador de informações, o hipotálamo. De lá, a ordem é dada:  precisamos de comida. E este é o mecanismo básico da fome. 

E onde entra a vontade de comer?

Mas nem sempre comemos porque sentimos fome. Muitas vezes comemos apenas porque sentimos vontade. Este mecanismo envolve basicamente 2 teorias: a primeira é a de que você come, porque gosta de determinado alimento; já a segunda é que você come porque é recompensador. Esta última é chamada de “busca-recompensa” e está ligada ao comportamento que, no final, nos leva aos alimentos conforto, como o chocolate no caminho pra casa ou uma sopinha quando estamos doente. É a famosa comidinha que “abraça o coração”. 

Reprodução
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Alface x chocolate

Mas porque é o chocolate que escolhemos como comida conforto e não a alface, por exemplo? Isso acontece porque os alimentos com mais gordura e açúcar estimulam determinadas áreas cerebrais ligadas ao prazer e à recompensa. Uma experiência positiva durante a alimentação tende a ser repetida, num processo chamado “retorno positivo”. E é por isso que, geralmente, as comidas conforto – há quem goste do quindim-conforto, do brigadeiro-conforto ou até do pãozinho-conforto – são muito parecidas para a maior parte das pessoas. É importante saber também que na maior parte dos casos, este comportamento leva à ingestão de excesso de calorias e ganho de peso, o que pode acarretar em diabetes, pressão alta e elevação dos níveis de colesterol.

Se você é do time que adora um conforto em forma de comidinha, veja estas 5 dicas para começar a reprogramar seu sistema de recompensa cerebral: 

1)   Regule os intervalos entre as refeições: ficar muito tempo em jejum leva o nosso corpo a naturalmente buscar alimentos mais calóricos, o que acaba virando nossos alimentos conforto. 

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2)   Troque os doces calóricos por menos calóricos. Por exemplo, prefira um a base de frutas do que um com chocolate. O sorvete de massa de creme pode dar lugar a um sorbet de frutas, que tal? 

3)   Aumente a ingestão de fibras, que dão saciedade e te ajudam a controlar a vontade de comer fora de hora.

4)   Hidratação! Beba água, cerca de 2 a 2,5 litros dia. Junto com as fibras, ela ajuda na saciedade.

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5)   E se a vontade aparecer e for impossível resistir? Tente a política das metades! Coma a metade do que comeria. Por exemplo, se for comer 2 bombons, tente comer 1 só. Assim ensinamos o cérebro a se reprogramar. 

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