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Sinais que seu corpo dá quando a sua saúde íntima não está bem

Uma mudança pequena aqui e outra ali podem indicar problemas que, muitas vezes, passam batidos.

Por Gabriela Kimura
Atualizado em 12 abr 2024, 11h28 - Publicado em 1 jun 2016, 12h13

Existem tantas informações diferentes, muitos tabus e, às vezes, pouco conhecimento sobre o próprio corpo que impedem mulheres de perceberem quando algo não vai bem lá embaixo. Podem ser mudanças singelas, pequenas e que não causam grandes alardes, mas que ajudam a diagnosticar o que estiver errado. Procure aquele espelhinho de bolsa, dê uma olhada e fique de olho nesses alertas:

1. Odores

Estranho seria se não tivesse cheiro nenhum na região! O que, normalmente acontece, é que infecções e hábitos de má higiene podem alterar o odor característico. Como explica a ginecologista e obstetra Maria Elisa Noriler, o que você deve sentir é um cheiro que se aproxima de algo “mais ácido”, que é o pH normal da vagina.

“Quando há uma infecção, o pH acaba ficando mais básico e resulta em um odor diferente, comumente chamado de cheiro de ‘peixe’ ou de proteína”, afirma. Após o sexo e no período menstrual por exemplo, o aroma pode variar, mas não ser forte demais e constante. Se isso acontecer, saiba que é um sinal para marcar aquela consulta na gineco.

2. Secreção (corrimento)

Mais do que normal, o famoso corrimento é um bom parâmetro para saber quando algo vai bem (ou não). De aspecto transparente ou claro, mais líquido e apenas com o odor característico de saudável, ele é importante para garantir que a sua flora vaginal está ótima.

Quando aparecer mais espesso, mal cheiroso, de tom amarelado ou esverdeado e até acompanhado de coceiras e ardências, fique atenta. “Se estiver desagradável ou tiver um prurido, de aparência como “nata” de leite, em quantidade abundante, causando também inchaço da vulva ou fissuras, procure um especialista”, alerta Maria Elisa.

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Reprodução/Tumblr
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3. Dor na relação sexual

Uma transa mais intensa e até mesmo com pouca lubrificação pode causar uma dor no local um ou dois dias depois, mas se ocorrer em todas as relações, melhor ir atrás da causa desse incômodo.

A clamídia é uma doença sexualmente transmissível que age silenciosamente no corpo da mulher. “A secreção dessa doença é discreta, mais clara e sem odor. O inchaço que ela causa nos órgãos é o que pode levar à dor. É a chamada a dispareunia de profundidade, quando a mulher sente dor mais no fundo do canal do que no início”, explica a ginecologista.

O fato de ter um corrimento alterado e a coceira também podem causar pequenas lesões no tecido, levando a um desconforto na hora do sexo. Eliminadas as possibilidades de doenças, o vaginismo também é um problema comum e que tem tratamento, por isso deve ser analisado pela(o) médica(o).

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4. “Bolinhas”

Se em algum momento você perceber que há um inchaço diferente na região, saiba que a maioria dessas “bolinhas” é uma foliculite – ou seja, é um pelo encravado. A médica indica procurar o especialista que pode até receitar um anti-inflamatório para passar na região.

Outra razão menos comum para essa bola aparecer é a inflamação das glândulas de Bartholin. “Por ser a responsável pela secreção da lubrificação vaginal, ela pode ficar ‘entupida’ e não secretá-la, causando o processo inflamatório. Pode ser por atrito na relação sexual ou até mesmo por conta de uma bactéria contraída tanto na relação quanto do trato intestinal”, ensina a médica. Dificilmente a inflamação da glândula passará despercebida: ela fica bem dolorida!

5. Dor pélvica

Além da dor durante o sexo, se você sentir dores na região pélvica – que fica bem na região abaixo do abdômen – também pode indicar algum problema. “Quando ela começa a sentir dor pélvica, sem cheiro, com coceira, é bom ficar atenta e procurar um profissional. Não deixe para procurar um médico em estágio muito avançada”, alerta a ginecologista e obstetra.

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