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OMS tira a transexualidade da lista de doenças mentais

A Organização Mundial da Saúde passa a tratar a transexualidade com incongruência de gênero.

Por Júlia Warken
Atualizado em 16 jan 2020, 12h52 - Publicado em 19 jun 2018, 10h46

A Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou nessa segunda-feira a lista revisada da Classificação Internacional de Doenças, a CID-11. Nessa atualização a transexualidade passa a não ser mais considerada uma doença mental. 

Segundo a OMS, há evidências científicas de que a transexualidade não se trata de uma doença e sim de uma incongruência de gênero – com isso, ela continua a fazer parte da CID. A organização defende que essa mudança ajuda a diminuir o estigma social, mas é importante que a transexualidade continue a ser citada na CID para que a população trans possa ser atendida da melhor forma no âmbito da saúde.

Se estivesse caísse fora da CID, possivelmente o SUS deixaria de fornecer cirurgias de readequação genital, por exemplo. Esse documento funciona como um guia que orienta os órgãos e empresas ligados à saúde em todo o mundo. 

A versão anterior da CID data de 1990, mas algumas alterações foram feitas nesse meio tempo. Em 2013 a OMS já havia feito uma significativa mudança na classificação da identidade transgênero. Em voga desde 1980, o termo “desvio sexual” foi substituído por “disforia de gênero”. 

Em relação à chamada “incongruência de gênero”, decidiu-se que esse termo dá conta de dizer que as pessoas trans são indivíduos que manifestam incompatibilidade entre o gênero vivido por elas e o gênero que é atribuído a elas no nascimento.

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