Revista LOLA aborda a geração marcada pelo excesso de medicação
A escritora Lya Luft fala na LOLA de julho sobre os modismos e o estresse que têm levado as pessoas a se medicarem cada vez mais
Lya Luft fala, em entrevista à LOLA, sobre a geração medicada
Foto: Reprodução Revista LOLA
A escritora Lya Luft resolveu expor em seu recém-lançado livro, “A Riqueza do Mundo” (ed. Record), a necessidade da luta contra a banalização. Em entrevista à revista LOLA de julho, Lya diz que os modismos e o estresse brutal estão fazendo as pessoas trocarem a filosofia de vida por remedinhos para dormir, acordar, trabalhar, descansar, transar. É a chamada geração medicada.
Para ela, hoje, o homem quer ser o mais poderoso, e a mulher, a mais jovem e mais sexy. “Temos que ser lindos, magros, temos de subir na empresa”, conta Lya. Tantas exigências têm levado homens e mulheres a se drogarem, a fim de se anestesiarem ou ganharem ânimo para enfrentar tal realidade.
“Parece que achamos as pílulas da felicidade, estamos dando antidepressivo para crianças hoje em dia. Por qualquer coisa, saímos do médico com uma receita de antidepressivo nas mãos.” E completa: “Nós substituímos a filosofia da vida pelas pílulas. Hoje, tudo está banalizado.”
Esses tipos de atitudes, segundo ela, têm a ver com o “espírito de manada” atual. “Seguir as modas é uma coisa muito confortadora num mundo belo e cruel, com as gigantescas opções de uma vida cheia de TV e computador.” A solução, de acordo com Lya, é se desligar desse espírito e aprender a viver o sofrimento, o luto. Ao entrar nesses tipos de psicose, a vida te chama devagarinho de volta e o remédio se torna totalmente dispensável.
Na publicação, a escritora fala ainda sobre a figura do homem na sociedade atual e sobre experiências pessoais de sofrimento e luto, que foram superadas naturalmente.
Partida ao meio
Maria Fernanda Cândido teve que se dividir entre uma pessoa jurídica e outra física
Foto: Reprodução Revista LOLA
Se algumas pessoas se utilizam dos remédios como mecanismo de defesa, Maria Fernanda Cândido fez uso de uma outra tática. Quando se consagrou como atriz, acabou se transformando, automaticamente, em uma pessoa pública, algo bem difícil para quem era reservada.
Para superar tal situação, Maria Fernanda resolveu então se dividir entre uma pessoa jurídica e outra física. “Mas, com o tempo, essa pessoa jurídica cresceu demais, e percebi que me escondia atrás dela e já não aguentava mais. Consegui compreender isso e me afastar da pessoa jurídica. Nutro um carinho enorme por ela, não tenho raiva, muito pelo contrário. Mas a entrada no meio artístico foi muito sem querer”, confessa.
Tal postura justifica a recente negativa dada à TV Globo em prol do convívio com seus filhos pequenos e o investimento de esforço, tempo e dinheiro num projeto focado na filosofia: a criação da Casa do Saber.
Para saber mais sobre quem é esta mulher escondida atrás de tanta beleza, garanta a sua LOLA de julho e confira no site da revista o making of do ensaio.
Uma dama sabe a hora de usar
Uma dama de verdade deve saber como e quando usar dos perfumes clássicos à novidades
Foto: Reprodução Revista LOLA
Na publicação você poderá conferir ainda um guia completo de como e quando usar os perfumes mais deliciosos, entre clássicos e novidades. Basta escolher qual mais combina com você e desfilar ainda mais cheirosa por aí.