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Saiba tudo sobre a intolerância ao glúten e veja como substituí-lo na rotina

A ingestão dessa proteína provoca lesão na parede do intestino, que, com o tempo, perde a capacidade de absorver os nutrientes dos alimentos. Entenda melhor porque isso acontece e saiba como eliminar esse vilão.

Por Redação M de Mulher
Atualizado em 16 jan 2020, 13h47 - Publicado em 16 Maio 2012, 21h00

O glutém está presente no trigo, aveia, centeio, cevada, malte e nos derivados de cada um deles

Foto: Getty Images

As inscrições “contém glúten” ou “não contém glúten” impressas nas embalagens de alimentos não estão lá à toa. Elas são fruto de uma lei que obriga as indústrias a identificarem a presença ou a ausência dessa proteína. Isso porque sua ingestão pode causar problemas aos celíacos, ou seja, pessoas que têm intolerância ao glúten. Segundo estudo da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), estima-se que, no Brasil, existam quase 4 milhões de portadores da doença – a maioria sequer desconfia de sua existência. E esse número merece atenção redobrada, já que o problema pode causar vários males, como desnutrição, perda de peso, osteoporose e até câncer de intestino. “Como os sintomas são comuns a diversos outros males, muitas vezes a pessoa não desconfia que tenha intolerância ao glúten e passa anos enfrentando os incômodos que poderiam ser evitados com o tratamento correto”, explica a médica Vera Lúcia Sdepanian, especialista em doença celíaca e pesquisadora da Unifesp. Saiba identificar os princi- pais sintomas desse mal e como ficar livre deles.

Onde está o glúten?

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Ele está presente no trigo, aveia, centeio, cevada, malte e nos derivados de cada um deles: pães, massas, bolos, bolachas, pizzas, bebidas (como cerveja e uísque) e em inúmeros produtos industrializados.

Quais os principais sintomas da doença celíaca?

O sintoma mais recorrente é a diarreia crônica, muitas vezes desencadeada pela não absorção dos nutrientes pelas paredes do intestino – uma das consequências da doença celíaca. Outros indícios são: perda de apetite, distensão abdominal (estufamento), anemia, alterações de humor, apatia e até distúrbios neurológicos.

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É possível tratar?

O único tratamento é eliminar o glúten do cardápio. Poucos dias após cortar essa proteína da alimentação, os sintomas desaparecem e, em um ano, a mucosa intestinal se normaliza. Para facilitar o tratamento e a adaptação à nova dieta, recomenda-se substituir os alimentos à base de trigo, aveia ou centeio por outros como os derivados de milho (amido, fubá e farinha de milho), os de arroz (farinha de arroz) e os de batata (fécula de batata).

Fique de olho:

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Tão importante quanto abolir o glúten é prestar atenção nos alimentos possivelmente “contaminados” por ele. Por exemplo, uma batata frita, que poderia ser consumida por um celíaco, se torna perigosa se, no mesmo óleo, já tiverem sido preparados pastéis e croquetes.

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