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Vacina da gripe: precisa mesmo tomar todo ano?

Prevenção anual por meio de vacina é a melhor arma contra as gripes que circulam entre nós a cada temporada de frio

Por Raquel Drehmer
Atualizado em 16 jan 2020, 15h10 - Publicado em 20 abr 2018, 20h14

A preparação para o inverno vai muito além de tirar os casacos do armário e comprar botas novas; prevenir-se contra as doenças típicas do frio é parte fundamental de estar pronta para encarar a estação. Uma das principais batalhas é contra a gripe, que a cada ano se manifesta em cepas (subtipos) principais diferentes e demanda um cuidado especial.

Daí a importância da Campanha Nacional de Vacinação contra o Influenza – a popular vacina da gripe –, que neste ano começa no dia 23 de abril. Realizada pelo Ministério da Saúde, ela tem como objetivo diminuir os impactos negativos dos principais tipos de gripe que circulam entre nós quando o inverno chega.

A campanha na rede pública atende prioritariamente os grupos de risco para complicações da gripe: crianças de 6 meses a 5 anos, adultos com mais de 60 anos, gestantes, mulheres que deram à luz há no máximo 45 dias, profissionais da saúde, professores (das redes particular e pública), população indígena, portadores de doenças crônicas (diabetes e asma, por exemplo), pessoas imunossuprimidas (como portadores do HIV ou pacientes com câncer que fazem quimioterapia e radioterapia), portadores de trissomias (como Síndrome de Down) e indivíduos encarcerados.

É possível que você tenha lido toda essa relação, se dado conta de que não faz parte de nenhum desses grupos e esteja se perguntando se você também precisa tomar a vacina da gripe. A resposta é sim. E todo ano? Sim também.

Vacina é sempre a melhor prevenção

Isso porque nenhum de nós está livre de, em um momento de baixa da imunidade do organismo, pegar uma das cepas mais preocupantes de gripe e ficar muito mal. “A principal prevenção ainda é a vacina, que evita que a gripe evolua para quadros mais graves”, afirma Joana D’Arc Gonçalves, médica infectologista da Aliança Instituto de Oncologia. Por quadros mais graves entenda problemas sérios como pneumonia.

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Também é uma questão de ter empatia e se preocupar com quem está ao redor, como observa o infectologista Francisco Ivanildo de Oliveira Jr., membro da diretoria da Sociedade Paulista de Infectologia: “Muitas pessoas, por causa de alergia ao ovo – a vacina é fabricada e replicada a partir da clara e da gema – ou de pouca idade – os menores de seis meses – não podem tomar a vacina. Se a rede que as cerca estiver vacinada, forma-se um ‘cordão de isolamento’ que as protege.”

A necessidade de tomar a vacina todos os anos justifica-se por dois fatores. Em primeiro lugar, a vacina tem validade de aproximadamente nove meses no organismo; em segundo, as cepas podem mudar drasticamente de um ano para o outro, então a nova vacina protegerá contra os vírus influenza que estiverem circulando com mais intensidade.

O H1N1 é um dos subtipos do vírus influenza abordados pela vacina da gripe de 2018 (Rost-9D/ThinkStock)

Contra quais subtipos de influenza a vacina da gripe protege em 2018?

A vacina trivalente da gripe deste ano protege a população do Hemisfério Sul contra três subtipos do vírus influenza: o H1N1, o H3N2 e o Influenza B Yamagata. Francisco explica que eles foram definidos em setembro do ano passado a partir de análises de laboratórios-sentinela, que examinam as cepas que mais atingiram os indivíduos infectados no ano passado, e sob a aprovação da Organização Mundial da Saúde.

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Esta é a vacina dada na rede pública. Na rede particular, além dela está disponível a vacina tetravalente da gripe, que protege contra as três cepas e também contra o Influenza B Victoria.

Vacina da rede pública ou da particular?

A rede pública prioriza a vacinação dos grupos de risco, por isso é possível que você não possa tomá-la de imediato em uma UBS (Unidade Básica de Saúde). “Depois de todos serem vacinados, abre-se para o público geral”, conta Joana.

Se não quiser esperar, a melhor solução é tomar a vacina da gripe em um laboratório particular. Ela costuma custar entre R$ 100 e R$ 200 e o pagamento normalmente pode ser parcelado.

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