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10 dicas para controlar os seus gastos

Será que você precisa de mais um sapato ou mais uma bolsa? Para não gastar além do planejado, use a força do pensamento a seu favor e fuja das armadilhas do consumismo.

Por Redação M de Mulher
Atualizado em 15 jan 2020, 08h27 - Publicado em 23 fev 2014, 21h00

Cuidado com as armadilhas que criam dívidas.
Foto: Getty Images

O mercado está cheio de ofertas sedutoras e estratégias muito bem pensadas para fazer com que a gente compre mais e mais… E a única forma de escapar das armadilhas do consumo é sabendo que elas existem. “A palavra de ordem nesses casos é conscientização. Precisamos saber que o nosso orçamento é finito e, se não respeitarmos isso, vamos nos afundar em dívidas. Se não existe consciência e autocontrole, a tentação e o risco de cair nelas são grandes”, alerta Álvaro Modernell, sócio da empresa Mais Ativos Educação Financeira. Para você encarar as vitrines sem detonar o orçamento, preparamos um guia superútil com dicas para resistir àquele sapato que, ok, é maravilhoso, mas não vai fazer a menor diferença na sua vida (mas muita na sua conta bancária)!

Faça as contas pra ver se vale a pena

Para decidir se vale mesmo levar um produto, pergunte-se: “Quantas horas tenho de trabalhar para pagar por isso?” Veja como é simples calcular: pegue o valor do seu salário e divida pelo número de horas que trabalha no mês. Isso vai mostrar o quanto recebe por hora. Depois, divida o valor da compra pelo valor que recebe por hora e saberá quanto de labuta vale a tal compra. Exemplo: R$ 1600 (salário)/160 horas = R$ 10/hora. Se a peça custar R$ 600, então será: R$ 600/ 10 = 60 horas.

Guia para você proteger sua grana de si mesma

1. “Preciso disso?”

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A resposta sincera a esta perguntinha pode evitar um desastre nas suas finanças. Vale a pena se questionar cada vez que estiver na dúvida diante de uma vitrine. “Essa peça é mesmo necessária? Ou estou apenas com uma vontade louca de ter mais uma blusinha?” Essa é uma dica que vale ouro, menina!

2. Xô, propaganda enganosa

“Só por hoje”, “Últimas peças”, “Queima de estoque”: esse tipo de propaganda é um perigo para a nossa saúde financeira. Nessas situações, nos sentimos obrigadas a comprar, já que não podemos perder aquela pechincha. Isso mexe com o psicológico. Mas nem sempre o negócio é bom. Muitas vezes, os preços nem foram reduzidos. É pura enganação para vender mais.

3. Nada de superliquidações

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Se você sai de casa querendo comprar um sapato, volte com um sapato. Não dê ibope para promoções do tipo “leve 3, pague 2”. Se cair nesse jogo, você vai comprar mais do que necessita e gastar mais do que pode, comprometendo o orçamento. Pense bem: o desconto não vale a pena, já que você só precisa de um par. Uma boa dica é fazer uma lista e se apegar a ela.

4. Não dê bola aos elogios

Independentemente de como a calça jeans tenha ficado, a vendedora vai elogiar até a quinta geração. Isso tudo para você se empolgar e, quem sabe, levar umas blusinhas e um sapatinho para combinar. Fique atenta. Seus melhores amigos são o espelho e o bom senso.

5. Mande a culpa para bem longe

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“As mães que trabalham fora costumam se sentir culpadas por ficarem tão pouco tempo com os filhos e acabam comprando presentes fora de época ou coisas muito caras para tentar suprir a ausência”, alerta o especialista. Isso é a maior roubada. O que as crianças necessitam é de carinho e atenção. Lembre-se: quando falamos em tempo com elas, vale a máxima de que “qualidade é melhor do que quantidade”.

6. Não torre os “extras”

A chegada do 13º salário, da restituição do imposto de renda e das férias pode ser um problema, em vez de uma solução. Pesquisas mostram que, como a grana vem “fácil”, não damos tanto valor e gastamos tudo mais facilmente. “Esses bônus dão a sensação errada de que o nosso poder aquisitivo aumentou, quando na verdade é só um dinheiro a mais naquele momento específico”, afirma o consultor. Ele vai além e faz um alerta. Empolgadas, muitas pessoas usam esse dinheiro extra para dar entrada num bem mais caro, mas acabam se esquecendo de um fato importantíssimo: as demais parcelas serão altas e, sem planejamento, podem comprometer o orçamento anual.

7. Vá para casa e pense bem

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Segundo o especialista, o melhor para evitar comprar por impulso e influenciada pelo anúncio ou pela vendedora da loja é anotar tudinho, ir para casa, pensar e voltar depois para comprar. “Em 50% dos casos, você não vai voltar. Isso quer dizer que você não precisava daquilo, senão voltaria de qualquer forma.”

8. Cuidado com o cartão

O cartão de crédito, quando usado sem consciência, pode representar um bom prejuízo, já que nos dá a falsa impressão de que é uma extensão do nosso orçamento e que o limite é parte da renda disponível. Já com dinheiro em espécie costumamos ser mais prudentes na hora de gastar. Isso sem falar nos juros altíssimos quando você atrasa o pagamento ou decide parcelar o valor total da fatura. Os juros vão de 6 a 10% ao mês. Ainda sobre o cartão, não caia na armadilha de adquirir os de loja. Para o especialista em educação financeira Newton Machado, a promessa de descontos e parcelamentos especiais acaba não valendo a pena. Além disso, os juros desses cartões são mais caros do que os dos bancos. “O melhor é concentrar as compras em um único cartão de crédito para ter o controle dos gastos”, aconselha.

9. Triste? Afaste-se do shopping

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O terapeuta mais caro que existe é o vendedor de loja (brincadeira…). Mas, se estiver triste ou com raiva, evite entrar em uma, pois nesses estados costumamos agir de forma impulsiva. “Dois segundos e meio depois da decisão da compra, somos inundados pela dopamina, um hormônio responsável por nos dar a sensação de prazer”, diz Márcia Tolotti, psicanalista e autora do livro Armadilhas do Consumo (Ed. Elsevier, R$ 40,80*).

10. De olho supermercado

O supermercado é um dos lugares onde cada gôndola esconde uma cilada. Então, compre apenas aquilo de que realmente precisa e não se deixe enganar. Por isso, fazer uma lista de compras vale ouro! O macarrão sempre está do lado do molho pronto e o café, de uma bela garrafa térmica. “Isso é assim para facilitar a nossa vida, claro, mas também é uma estratégia para nos induzir a comprar o que não precisamos e gastar mais”, avisa Modernell.

*Preços pesquisados em Fevereiro/2014

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